Ontem as imagens de televisão mostraram fila de desempregado em Nova York. Isso não é incomum. O mesmo se viu no passado daquele país e até não muito distante. Mas algo naquelas imagens deu sentido novo a tudo que já vimos. Uma senhora de 80 anos desistindo de permanecer na longa fila, pois já não tinha mais força física para suportar a espera. Ela queria um ganho para completar a sua insuficiente renda. E qual o valor deste fato? É apenas condolência pela velhice?
E aí nosso raciocínio se enganaria. Isso mostra que a crise do capitalismo não é um tombo mágico que de repente ocorre. Não funciona com a fantasia com a qual muita gente se apega aos ciclos de Kondratieff. Fantasia que compreende uma curva virtuosa e um tombo desastroso. Fantasia analítica como tudo é no capitalismo e também o foi no feudalismo. Ao analisar o ciclo de crescimento produtivo, tais ciclos apenas vêm isso, não enxergam os "corpos caídos" nos campo de batalha da circulação e consumo da produção. O virtuoso é que os indicadores em geral no capitalismo vêm apenas o sucesso do acúmulo, das bolsas, dos derivativos, do estoque e na ponta o preço. É como no feudalismo examinando a vida em geral pelo que ocorria no Castelo de Versailles.
Então a senhora de 80 anos na fila do desemprego de N. York demonstra que toda uma vida de trabalho e luta não foi suficiente para a sua aposentadoria. Ou pior ainda, pode ter levado a poupança de toda uma vida para os fundos em bolsa e ali sua luta virou pó. E neste momento na altura da ética da Escola Econômica de Chicago ela terá o direito de andar pelas ruas formadas pelos gigantes edifícios da Chrysler, de Donald Tramp (nunca alguém me lembrou tanto de Ted Boy Marino), do Empire State, pois a Torres Gêmeas já se "desgemelaram".
Outra questão é o da vitória pública. Ela nem sempre ocorre pelo conteúdo e por um valor da humanidade. Nos ciclos de mídia tocados pelo dinheiro o móvel da exposição e do valor público é bem desumano. Reduz-se ao serviço de indivíduos portadores de dinheiro. Compra tudo: deputado, senador, juiz, ministro, delegado, repórter e os donos dos veículos de comunicação. Mas nós os consumidores de comunicação já conhecemos este jogo e dificilmente deixamos de considerá-lo. O que salva estas armações é que na vitória pública eles jogam como se tratasse de um jogo do Fla x Flu. Cada um numa torcida. Tem tanto sentido quando a disputa das escolas de samba ou do azul e vermelho em Parintins.
É o que inundou, especialmente esta semana, os veículos de comunicação pela vertente do processo do banqueiro Daniel Dantas. A defesa midiática do banqueiro deve servir à alça virtuosa do ciclo de Kondratieff. Mas agora ninguém fica com cara de bobo.
E aí nosso raciocínio se enganaria. Isso mostra que a crise do capitalismo não é um tombo mágico que de repente ocorre. Não funciona com a fantasia com a qual muita gente se apega aos ciclos de Kondratieff. Fantasia que compreende uma curva virtuosa e um tombo desastroso. Fantasia analítica como tudo é no capitalismo e também o foi no feudalismo. Ao analisar o ciclo de crescimento produtivo, tais ciclos apenas vêm isso, não enxergam os "corpos caídos" nos campo de batalha da circulação e consumo da produção. O virtuoso é que os indicadores em geral no capitalismo vêm apenas o sucesso do acúmulo, das bolsas, dos derivativos, do estoque e na ponta o preço. É como no feudalismo examinando a vida em geral pelo que ocorria no Castelo de Versailles.
Então a senhora de 80 anos na fila do desemprego de N. York demonstra que toda uma vida de trabalho e luta não foi suficiente para a sua aposentadoria. Ou pior ainda, pode ter levado a poupança de toda uma vida para os fundos em bolsa e ali sua luta virou pó. E neste momento na altura da ética da Escola Econômica de Chicago ela terá o direito de andar pelas ruas formadas pelos gigantes edifícios da Chrysler, de Donald Tramp (nunca alguém me lembrou tanto de Ted Boy Marino), do Empire State, pois a Torres Gêmeas já se "desgemelaram".
Outra questão é o da vitória pública. Ela nem sempre ocorre pelo conteúdo e por um valor da humanidade. Nos ciclos de mídia tocados pelo dinheiro o móvel da exposição e do valor público é bem desumano. Reduz-se ao serviço de indivíduos portadores de dinheiro. Compra tudo: deputado, senador, juiz, ministro, delegado, repórter e os donos dos veículos de comunicação. Mas nós os consumidores de comunicação já conhecemos este jogo e dificilmente deixamos de considerá-lo. O que salva estas armações é que na vitória pública eles jogam como se tratasse de um jogo do Fla x Flu. Cada um numa torcida. Tem tanto sentido quando a disputa das escolas de samba ou do azul e vermelho em Parintins.
É o que inundou, especialmente esta semana, os veículos de comunicação pela vertente do processo do banqueiro Daniel Dantas. A defesa midiática do banqueiro deve servir à alça virtuosa do ciclo de Kondratieff. Mas agora ninguém fica com cara de bobo.
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