TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Fluido orgânico

Triste sêmen de sete dias
Espalhado pela cerâmica branca.

Maldosa água sanitária
Pronta pra varrer do mapa
Os filhos sem mãe.

4 comentários:

Marcos Vinícius Leonel disse...

kkkkkkkkkk
isso é muito massa, cara.
Os valores, as resignações, a desconstrução da construção, a farsa canônica da família, a ironia de pertencer, estão todos aí, basta procurar.

Isso é poesia, em seu estado letal, o que mais me fascina numa poesia é a sua capacidade de significar. O que mais aprecio em um poeta, é ele dizer sem dizer, é ele afirmar negando, é ele provocar o espanto, a confusão momentânea dos sentidos.

Poeta, ler você é bom demais.

abraços

Marta F. disse...

Fabulous! o comentário saiu melhor do que a poesia...
Essa sua poesia que tira de tempo me fascina também, Barro-só, você é impagável! Ativa os micróbios não descobertos nos meus neurônios.
Nem precisava dizer nada, Marcos deu uma geral mais do que suficiente...
Parabéns, caras.

José do Vale Pinheiro Feitosa disse...

Difícil acrescentar algo a estes dois comentários. A não ser o óbvio e redundante: mas que copioso onanismo.

Dihelson Mendonça disse...

Se o poeta não for um fingidor que finge a dor que deveras sente...

Alguma loira macia acuda esse rapaz, quer por piedade ou telento! Aonde está aquela poetisa do caririCult que escreveu há pouco um tratado sobre o símbolo fálico ? Parece que temos poetas demais e sexo de menos...unamos os casais...

Amem, Amém, poetas!


Abraços.