O Funk de Rua como a expressão máxima de um tempo de degeneração dos valores de uma Sociedade.
Compreendamos nosso tempo como um tempo de DEGENERAÇÃO Social. Em que há todo um processo em andamento de massificação movido por poderosos controladores da mídia em que a ganânica e a ânsia de lucros gigantescos impera absolutamente. Um reino de terror alienado financiado pelo tráfico de drogas na RAVES e BAILES FUNK. Que há de mais cruel que o filme CIDADE DE DEUS ? Mas ali é a pura realidade em que vivemos. Ou hum décimo dela.
Uma era de Bestialização, onde o homem retorna aos seus primórdios, nas cavernas. Tudo incentivado por uma mídia perversa que exalta a banalidade como tenho escrito nos meus reclames sem fim. Em suma, o Funk de Rua, que os funkeiros tanto querem diferenciar dos outros tipos de música, quer queira ou não, representa a silhueta de toda essa máquina esdrúxula, esse conjunto de coisas de um país que fomenta as desigualdades sociais, em que os traficantes concedem entrevistas em plena cadeia, alertando a população que estão verdadeiramente no controle das massas, como circula aquele arquivo em powerpoint na internet na entrevista do chefe do PCC.
Como forma de expressão músical e Artítica, Funk de Lua é Lixo enlatado. Como forma de expressão cultural e Social, resume-se o acima exposto. Não tentemos comparar o Funk de Rua com a arte popular produzida por mentes que criaram o samba, o maxixe, o Frevo e outros...
O Maxixe possuía uma discriminação inicial pelo fato de a dança ser sensual aos pudicos da época, mas musicalmente, Artisticamente falando, possui harmonia bastante elaborada, e melodias artísticamente trabalhadas. Assim como o samba, o Choro, o Baião que hoje se degenerou para o Forró Eletrônico. Pode ser que estejamos passando por um período de degeneração conjunta das artes, pois quando as mentes são corrompidas, levam consigo a deterioração de outros valores igualmente válidos e corretos ao bem-estar de uma sociedade sadia.
Em sendo assim, só posso dar meus sinceros pêsames a quem não acordou para esta dura realidade que estamos por enfrentar AINDA, do "ser perdido", em que a violência social embalada pela violência Artística, fluirá pelos lares adentro, corrompendo mentes que poderiam vingar grandes frutos para o bem de uma sociedade que poderia ser pensante, mas que pela ganância de homens profundamente maus, devoraram e consumiram seu próprio futuro!
Aos Filósofos da Batateira, que discutem o papel do "FUNK SOCIAL", vi essa prova de vestibular que bem se adequa ao pensamento daqueles que à guisa de proposição sociológica procuram analisar os movimentos degradatórios do Funk de Rua e Raves, como produtos de uma nova concepção estética e filosófica ( metafísica quem sabe, rs ), mas que resumindo, não passa de Besteira Enlatada para enganar os trouxas:
EXERCÍCIO DE VESTIBULAR NO ANO DE 2030
Leia o trecho do poema abaixo e responda as questões:
O JUMENTO E O CAVALINHO
ELES NUNCA ANDAM SÓ
QUANDO SAI PRA PASSEAR
LEVAM A ÉGUA POCOTÓ
(Egüinha Pocotó, Mc Serginho, 2003)
a) A forma adotada pelo autor do texto leva o leitor a uma reflexão crítica acerca de alguns elementos do estilo literário da época, ao mesmo tempo em que insere temáticas dotadas de valor universal. Assinale a passagem em que o autor expressa com maior intensidade este dualismo. Identifique a figura de linguagem adotada.
b) Ao idealizar em um mesmo patamar, personagens que até o momento só haviam sido tratados com a devida separação de classes, o autor coloca "o jumento e o cavalinho" como uma paródia da realidade social do país na época. O brilhantismo desta visão crítica é destacado por expressões que para um leitor menos atento podem parecer erros gramaticais, mas que na verdade geraram uma nova aplicabilidade da língua portuguesa. Identifique estes trechos e as inovações gramaticais por eles introduzidos.
c) Eleita como acompanhante nos passeios dos dois protagonistas, a Égua Pocotó rompe a solidão até então predominante no panorama urbano estabelecido. Mais do que um triângulo amoroso convencional, o autor atribui aos personagens um status que transcende a natureza metafísica convencional. Emerge então o caráter feminino, no auge de sua auto-afirmação como contraponto ao pansexualismo. Descreva o papel da Égua Pocotó como elemento de instabilidade no equilíbrio social do início do século XXI.
d) O texto de Mc Serginho, precursor do movimento literário-cultural denominado pocotoísmo, propõe uma nova métrica e abordagem ao texto poético. Alguns críticos da época chegaram a compará-lo à "pedra no caminho" de Drummond, um poeta de menor importância no século XX, injustiça revertida mais tarde com a identificação da sua efetiva quebra de paradigma literário.
e) Compare o estilo da obra de Mc Serginho com os autores clássicos do século XX e justifique a relevância de sua obra.
Abraços,
Dihelson Mendonça
10 comentários:
Respondendo à alternativa C, diria que as estatísticas apontam para a tendência crescente da espécie ao bissexualismo, "num futuro próximo, todos seremos bi", (já dá um slogan), afirmação a respeito da tendência atual ao imoralismo- degradante, que evoluirá para o amoralismo-libertário.
A alternativa D é hilária
e confesso que seria humilhante ter que dar uma resposta para a alternativa E
Oo
p.s.: depois da resposta ao item C vinda no comentário acima não vou nem me meter a comentar tal item
huahuauhahuuahhuauhauhahu
Thiago Assis
www.thiagogaru.blogspot.com
Dihelson (é um nome grego?)
você continua incorrendo nos mesmos erros que atribui aos Filósofos da Batateira. Uma visão provinciana, e rasa, imersa na velha lógica bipolar antagônica. Ninguém vai comparar os compositores do funk com os "clássicos" do séc. XX (seja lá o que isso signifique) como ninguém também vai comparar suas composições geniais com as dos músicos eruditos do séc. XIX. É uma questão de contexto. E de dimensão.
Palmas para o Maurício, gente!
Concorrente de João Canabrava ao picadeiro.
Iupiiiiiiiii
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Todos merecem seus cinco minutos de fama, afinal. Taí seu Maurício, nem Grego nem Troiano.
Mas continuando o que eu tava dizendo, antes de sermos interrompidos...
Abraços,
Dihelson Mendonça
Cinco minutos de fama em Crato, meu querido? Paradoxalmente o Crato é pequeno e grande demais para minhas ambições.Deixo essa glória pra você que luta com tanto esforço e elegância para consegui-la. Afinal é melhor ser o primeiro no... Mas eu estava mesmo interrompendo quem? Acho que Deus lhe poupou da autocrítica e lhe dotou da comezinha arrogância dos inseguros.
Maurício,
Ninguém é suficientemente tolo como você demonstra ser, se não tiver uma grande convicção, pois até para tornar-se um imbecil, é preciso ser dotado de alguma inteligência. Vai em frente, cara! Você um dia conseguirá...
O Crato pode ser até o .. do mundo, movida a provincianismos como você descreve no seu texto, e eu posso no seu entendimento ter um pensamento provinciano da análise, mas de que MERDA de lugar tão pomposo e melhor que o Crato você digita? de que estrela tão brilhante do universo você tece as suas brilhantes CAGADAS, que caem como uma chuva por aqui, e que se fazem escutar no Cariri? Limpa tua boca com papel higiênico primeiro antes de falar do Crato...
De que capital brasileira tu escreves de forma tão superior aos Cratenses filósofos da batateira ? De onde vens tu com essa arrogância característica, clássica, citadina de superioridade por sobre a carne sêca?
Enquanto digo isto, estou só aqui pensando se te mando à merda ou para a Merda, que é o lugar de onde saem idiotas como você. E aproveita pra quando estiver dentro desse seu habitat, cheirar o teu Funk Carioca, está impregnado em tua carne, que está mais para tua formação acadêmica e a tua estirpe. Pois de filósofo, nada tens. Tens um estudozinho "tabaca" desses que qualquer pé de chinelo adquire nas universidades e sai por aí arrotando sabedoria. Sabes bem o que fazer com esses canudos que adquiristes...
E quando você quiser participar de uma discussão, um conselho te dou, basta discordar das idéias, sem precisar agredir os outros, menosprezando de cara o interlocutor e sua cidade provinciana, porque comigo, mermão, teus argumentos vazios só demonstram a profunda ignorância sobre um assunto de que você tão pouco domina.
Dihelson Mendonça
Caros Dihelson,
O Maurício de todos os que participam deste blog é aquele que tem mais condições científicas e teóricas de discutir um assunto desta relevância. Ele merece ser ouvido com todo respeito que merece, não só por seu conhecimento de cátedra, mas como pessoa humana. Creio que o nível da discussão terminou resvalando para simples agressão pura e barata e isso não ajuda a que ampliemos todos nossos horizontes com uma visão mais multifacetada e plural. Discutamos as idéias e leguemos a todos o direito de emitir seus pensamentos sem o risco de serem levados ao pelourinho e à excecração pública. Há tempos não via uma discussão cair num campo tão reles e sórdido. E nós ainda ficamos falando dos bailes funk !
José Flávio. Obrigado por suas palavras gentis. Pensei em não fazer mais comentários depois de ler uma série de besteiras de baixo nível (em todos os sentidos) mas gostaria de acrescentar algo.Fico chocado em perceber que agora o Crato tem um Coronel Chico Bento da cultura local. Que berra impropérios quando atiçado com ironia (uma das muitas figuras de
linguagem). E também me impressiona muita a incapacidade que o tal coronel tem de entender que compreender um fenômeno não significa ser um fã incondicional do mesmo (embora já tenha me divertido muito em bailes funks quando o corpo ainda permitia). E por fim gostaria de lembrar ao coronel que quando fiz referências ao provincianismo não quis dizer que ele é produto exclusivo de lugares pequenos (embora esses tenham as condições ideais para o seu desenvolvimento).O provincianismo é um estado de espírito. O uso do bairrismo (uma defesa de Crato despropositada, também sou cratense) me lembra sempre o tão citado Samuel Johnson "O patriotismo é o último refúgio dos canalhas". O bairrismo é o patriotismo das almas pequenas, abraços.
O Maurício não sabe participar de discussões. Quando aparece, não sabe apenas como qualquer outro debatedor, demonstrar que a sua visão é outra diferente da exposta. Ele precisa classificar a opinião dos contendores de provinciana, ironizando os outros, e desmerecendo-os de várias maneiras.
Fóruns de discussões não são livros em que os autores escrevem e ninguém mais pode respondê-los. Fóruns são lugares para se debater dentro dos limites da educação e do respeito individual.
É uma pena que o Sr. Maurício nao entenda dessas coisas e já na primeira participação na discussão já entre com agressões e ataques às pessoas diretamente, antes de ir ao cerne das idéias, ironizando se meu nome seja Grego ou se Troiano, se é Provinciano ou Citadino.
Tens muito o que aprender, Sr. Maurício, para conseguir ainda ser um mero debatedor de fóruns e respeito às pessoas. Enquanto isso, da minha parte, não terá qualquer um. Desacatou, desrespeitou, terá revides!
Não é da minha natureza ficar calado aguentando falácias de quem se julga "O Máximo" conhecedor, que vem da Puta que o Pariu, para tripudiar em cima de A ou B, por viver em uma cidade X. Quem é este Deus conhecedor de todas coisas que vem a julgar os vivos e os mortos ?
Ah, Grande merda!
Por mim, sabes o que fazer com todos os seus canudos, se ainda os tiver. Mesmo sem a concordância das idéias, aprenda antes, a respeitar as pessoas, quando chegar num ambiente, e terás o devido respeito em troca!
Dihelson Mendonça
Sr. Maurício, sua opinião não me irrita, ela é sua manifestação pessoal. O que irrita é sua pose de morador de capital tripudiando quem reside no Crato, se achando superior. Todo um debate deve ser feito no âmbito das idéias. Sem saber se alguém mora em A ou B, Assim tem sido sempre.
Em seus comentários raros, nunca se sabe o seu pensamento, pois aparece apenas para agredir o autor, ironizar outros comentários, e depois, parar de escrever, ao invés de escrever todo um artigo sobre o assunto sem ferir as outras opiniões. Exponha as suas idéias, venha para a luz. Escreva um artigo!
Mas da minha parte, não vou mais tocar nesse assunto contigo para não alargarmos ainda mais coisas tão improfícuas, banais e sem soluções práticas. O tempo fará o resto.
Um Feliz Natal pra você é o que desejo.
Dihelson Mendonça
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