TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Sonhos em Bemol


Um acorde em tons azuis
Me desperta dessa tensão dissonante
... e me percebo na pauta de uma sinfonia inacabada
Onde minha inquietude aporta.

São sonhos em bemol que
Deflagram um tempo íntimo em colcheias e semifusas...
Para compor imagens
...desígnios de outras épocas

Ouço sonatas (que me rondam)
E um “alegro” a tecer versos
Aceno definitivo
Neste enlace entre sentimento e reflexo...

Vivo... e sou som
Sinal e temporalidade
Melodia, rapsódia
Desses sonhos que se olham
...e não se encontram.
.
Texto por Claude Bloc

Um comentário:

socorro moreira disse...

Existem sonhos que se olham e não se encontram ?
São amores fadados pra viver o infinito .
Melhor do que o amor sem sonhos , efetivados...
Na Terra , ainda cá,
Sumiram , num preciício .