O bairro não vê
Curral de corpos
E pouco é visto
O feio à distância
A força-gente
Morrendo junto
Nas coisas suas
Qualquer morada
Qualquer trabalho
Os pés descalços
A morosidade
Tanto faz,
A felicidade
Da eletricidade basta
Culturas cruas
Conformidades
Não valem vidas
Tão surreais
Lazer e paz
À idéia reunida
Decisões coletivas
Ouvindo notícias
Vendo notícias
Não mudam vidas
Protagonistas
Perguntam mais
Alguém há de saber
Se sofrer é de propósito
Se não é este,
Quem cala consente
E quem sente calado
Vira depósito
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