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quinta-feira, 19 de março de 2009

As coisas no Senado da República...


A assessoria do presidente do Senado, José Sarney, informou na noite de ontem, 18, que a Casa conta com 181 diretores. Essa é a terceira versão do Senado para o número de diretores. Primeiro, o Senado informou que eram 131. Depois corrigiu para 136, e agora elevou o número para 181. Alguns diretores do Senado chegam a receber salários de R$ 18 mil, além de gratificações de R$ 2.000 pelos cargos de chefia. Eles foram todos exonerados, mas continuarão no exercício (e percebendo as vantagens) até que a Fundação Getúlio Vargas faça um estudo de reorganização da Casa, o que demorará mais de 6 meses...
O presidente do Senado, José Sarney, anunciou nesta quarta-feira que vai reduzir pela metade o número de diretores da Casa. Ou seja continuarão 90 diretores para 81 senadores. Só para valiar: a Petrobrás (que é estatal) tem apenas 7 diretores...

3 comentários:

Antonio Alves de Morais disse...

Só faz piorar o clima que se respira no Sanado. O limpinho senador Tião Viana-PT do Acre se lambrecou todo por causa de um celular. Assim não pode. Esculhambaram a corrupção. Desmoralizaram a bandalha. Esta corrupção está ficando muquirana. O que as máfias e organizações criminosas de respeito do mundo vão pensar do Senado do Brasil? Vão rebaixar a classificação, vão tirar da elite mundial da pilantragem. O senador Tião Viana do PT do Acre debita ao Sarney e sua patota a revelação do uso do celular pago pelo senado por uma filha do senador do PT em viagem ao exterior. Segundo o senador Gim Argelo - PTB - DF com despesa equivalente ao valor de um carro. Do lado do Sarney, um dos alvos das denuncias foi à filha senadora Roseana - PMDB-MA, que trouxe a Brasília um grupo de puxa sacos usando sua cota particular de passagens aéreas pagas pelo senado. A troca pesada de chumbo poderá dar ensejo a um acordo: você não atira em mim e eu não atiro mais em você. No direito privado, o que não é previsto é facultativo. No direito publico, o que não é previsto é proibido. Ceder direito de passagens aéreas para parentes, amigos ou puxa sacos não é permitido, o uso de celular também não. Este é o senado dos tempos do PT, está igual ao governo Lula, segunda a ex-senadora Heloisa Helena: onde espremer sai pus.

Armando Rafael disse...

Dois diretores para cada senador

19/03/2009 8:31

Diretoria de check-in (para facilitar o embarque dos senadores nos aeroportos), diretoria de visitação (para acompanhar a visita de turistas ao Senado) e ainda uma outra apenas para cuidar das comunicações por rádio em ondas curtas. O Senado tem 181 diretores em seu quadro funcional, o que representa mais de dois ocupantes de cargo graduado para cada um dos 81 senadores. Segundo o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), a ideia é reduzir pela metade o número de cargos de direção na reestruturação administrativa que será promovida nos próximos meses. Ainda assim, mesmo depois da reforma, o Senado terá em média um diretor por senador.
A profusão de diretores é tão grande que, por ironia, a própria direção do Senado teve dificuldades para levantar o número exato. Na terça-feira, depois que Sarney determinou o afastamento dos funcionários dos cargos, foi divulgado que a medida atingiria 131 pessoas, depois 136. Ontem o número variou algumas vezes até fechar em 181. Tantos cargos exigiram criatividade na hora de designá-los. A diretoria de check in, por exemplo, é conhecida oficialmente pelo nome de “coordenação de apoio aeroportuário”. Uma das diretorias é ocupada por uma jornalista que faz as vezes de assessora da senadora Roseana Sarney (PMDB-MA).
A maioria dos diretores do Senado ganha em torno de 20.000 reais, mas muitos, pela antiguidade como funcionários de carreira do Senado, recebem o teto salarial da Casa - seus vencimentos chegam a 24.000 reais por mês. A expectativa é que a reestruturação administrativa seja concluída em seis meses. O anúncio da reforma foi feito na quarta-feira por Sarney, em mais um ato político para tentar dar uma resposta às denúncias de irregularidades na Casa. De acordo com ele, a Fundação Getulio Vargas (FGV) prestará uma espécie de consultoria para ajudar o Senado a melhorar sua administração, cortando gastos desnecessários e racionalizando o funcionamento da Casa.
(Agência Estado)

Antonio Alves de Morais disse...

Uma coisa é certa. como todos esses diretores conhecem muito bem as praticas do senado se forem afastados de fato, vao pipocar denuncias pra todo lado.