Assim como a pluralidade dogmática, a adjetivação da pluralidade acima não existe. É que a Inquisição e o Dogma negam qualquer possibilidade de existência de um mundo plural. A inquisição acusa a possibilidade de um pensamento divergente, processa-o e o condena. Já o dogma cessa qualquer construção do pensamento plural no nascedouro, foi posto e assim será, encerrando qualquer discussão.
Uma das grandes contradições da Instituição Igreja Católica Apostólica Romana é a universalidade pretendida em face de sua natureza institucional: um verdadeiro Estado, o Vaticano, com bancos de financiamento, um corpo diplomático e até a simulação ritualística de guerreiros nas vestes da guarda Suíça. Por isso é que a discussão recente sobre a Inquisição Espanhola e Portuguesa neste blog esteve tão fora de sua verdadeira matriz.
As fontes de estudo da Inquisição nestes dois países mostram claramente que, sobretudo, serviram à constituição do Estado Monárquico Espanhol e do Português. Aí a profundidade com que a Igreja Romana se atolou na vida dos Estados europeus. No renascimento havia um Estado Papal (este mesmo, o Papa, o infalível do dogma) que guerreava, matava, torturava como ato de guerra, ocupava o território dominado e dele retirava riquezas materiais.
A diferença, nestas circunstâncias dos atuais Estados Teocráticos Muçulmanos ou a quase hegemonia religiosa na política de Israel, é muito pequena, é quase apenas de pano de fundo. A Igreja Católica ajudou a estabelecer a colonização dos europeus em outros continentes, simultaneamente com o projeto econômico, a destruição das culturas locais e a imposição de um pensamento alienígena. Mas claro, nos dogma e na inquisição há uma justificativa para isso, com falsos termos civilizados em razão da destruição do selvagem. Portanto, esta é a natureza do grande movimento da história desta instituição no progresso da humanidade: redução das possibilidades.
Neste toque de chamamento é que as hostes dos crentes ateiam fogo, enclausuram, levam ao sofrimento, tornam-se, enfim, o pensamento único. Portanto não plural. Neste andamento vão do inferno aos céus, num estado primitivo do pensamento, basal mesmo, quase ritual, em que nenhum sussurro ao bom senso é possível, menos ainda de outro modo de pensar e viver em outra sociedade.
Uma das grandes contradições da Instituição Igreja Católica Apostólica Romana é a universalidade pretendida em face de sua natureza institucional: um verdadeiro Estado, o Vaticano, com bancos de financiamento, um corpo diplomático e até a simulação ritualística de guerreiros nas vestes da guarda Suíça. Por isso é que a discussão recente sobre a Inquisição Espanhola e Portuguesa neste blog esteve tão fora de sua verdadeira matriz.
As fontes de estudo da Inquisição nestes dois países mostram claramente que, sobretudo, serviram à constituição do Estado Monárquico Espanhol e do Português. Aí a profundidade com que a Igreja Romana se atolou na vida dos Estados europeus. No renascimento havia um Estado Papal (este mesmo, o Papa, o infalível do dogma) que guerreava, matava, torturava como ato de guerra, ocupava o território dominado e dele retirava riquezas materiais.
A diferença, nestas circunstâncias dos atuais Estados Teocráticos Muçulmanos ou a quase hegemonia religiosa na política de Israel, é muito pequena, é quase apenas de pano de fundo. A Igreja Católica ajudou a estabelecer a colonização dos europeus em outros continentes, simultaneamente com o projeto econômico, a destruição das culturas locais e a imposição de um pensamento alienígena. Mas claro, nos dogma e na inquisição há uma justificativa para isso, com falsos termos civilizados em razão da destruição do selvagem. Portanto, esta é a natureza do grande movimento da história desta instituição no progresso da humanidade: redução das possibilidades.
Neste toque de chamamento é que as hostes dos crentes ateiam fogo, enclausuram, levam ao sofrimento, tornam-se, enfim, o pensamento único. Portanto não plural. Neste andamento vão do inferno aos céus, num estado primitivo do pensamento, basal mesmo, quase ritual, em que nenhum sussurro ao bom senso é possível, menos ainda de outro modo de pensar e viver em outra sociedade.
2 comentários:
Zé
o dogma é a desculpa esfarrapada de mentes fechadas pra encerrar qualquer discussão. se elas fazem esse alvoroço quando estão em minoria na mídia e nas esferas do pensamento imagina quando tinham o domínio total dos meios. pluralidade já e sempre !
Grande texto. Curto e grosso. Para mim é simples a Igreja Católica resolver o problema do aborto: chama todos os seus seguidores e diz: "Quem for católico e fizer o aborto será excomungado! Pronto! Agora a Igreja não pode se imiscuir no Estado e querer proibir que , num estado laico, todas as pessoas que não comungam das suas crenças sejam obrigados a se submeter à sua vontade. Imaginem se os Testemunhas de Jeová fossem ao Congresso no intuito de criar uma Lei proibindo a transfusão de sangue no país!Pois é justamente isso que a Igreja Católica está querendo fazer imaginando que ainda manda e desmanda no estado como o fazia na Idade Média.Na questão do aborto podem participar da discussão como todos os brasileiros, no entanto não têm o direito de puxar seus dogmas e as leis divinas que eles mesmo criaram, no intuito de fazer terrorismo em cima da população. Não muito diferente do que os islâmicos fizeram com o Salman Rsuhdie.
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