O teto povoado por traças
paredes alimentando-se de teias
poeira em armários
estantes, sofás, rack
banheiro sujo
geladeira com bolhas.
Vejo agora
diante dos meus olhos
a carnificina do mau-olhado.
Até quando
meus despojos
debaixo dessa penúria.
A coragem prevalece
em contemplação simbólica.
O pulso reumático,
a laringe vermelha.
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