TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Apolo

E assim poderia valer para Apolo, em um sentido excêntrico, aquilo que Schopenhauser diz do homem preso no véu de Maia (O mundo como verdade e representação) I, p. 416): "Como no mar em fúria que, infinito em todos os lados, ululando ergue e afunda montanhas de ondas, um navegante instala-se sobre um barco, confiando na débil embarcação; assim o indivíduo está placidamente em meio a um mundo de angústia, apoiando-se e confiando no principium individuationis.

Friedrich Wilhelm Nietzsche - O nascimento da tragédia, 1, 1872.

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