TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE
quarta-feira, 8 de julho de 2009
A PONTE PARA LIBERDADE E FELICIDADE HUMANA
Tenho boas recordações da energia sutil fluindo em mim, proveniente dos exercícios que pratiquei, em 1988, segundo os procedimentos esotéricos do movimento denominado A PONTE PARA LIBERDADE. A figura acima indica a constituição da natureza humana segundo esse movimento esotérico: física (a natureza inferior), psicológica (a natureza do meio) e espiritual (a natureza superior). Essas práticas esotéricas tem por finalidade fazer com que o ser humano descubra as suas três dimensões interligadas e interdependentes. A natureza humana é constituída, portanto, de vários canais de energia sutil e vários níveis de consciência. O nível de consciência mais conhecido pelo ser humano comum é o estado de vigília onde a consciência racional está totalmente dependente dos sentidos conhecidos (visão, audição, olfato, tato e paladar). Outras dimensões vivenciadas por várias correntes religiosas e místicas trabalham com outros sentidos muitos deles desconhecidos ainda pela ciência moderna. A descoberta desses níveis de consciência, canais de energia sutil e sentidos extra-sensoriais exige do pesquisador uma disciplina específica (de auto-observação) para ir além do estado de vigília. O caminho ou método apropriado exige uma disciplina impecável de meditação e contemplação de si mesmo. HANNA ARENDT em seu livro A CONDIÇÃO HUMANA identifica dois caminhos de realização humana: AÇÃO (ocidental) e CONTEMPLAÇÃO (oriental). O ocidente vive submerso pela disciplina mental e das ações provenientes desse processo de construção da realidade. O oriente (espiritual) preserva uma sabedoria milenar da meditação e contemplação em seus mosteiros budistas e nos centros de meditação hinduísta. Lembremos da famosa frase do famoso oriental (Filho de Deus) Jesus Cristo: “Orai e Vigiai. O “vigiai” de Jesus é sem sombra de dúvida o método meditativo-contemplativo das correntes filosóficas e místicas orientais: uma re-flexão (flexão sobre si) ou contemplação, ou seja uma volta da percepção para si mesma. E a própria Filosofia (PHILO-SOPHIA) indica que a sabedoria (SOPHIA) está associada com o Amor (PHILO). Isto implica dizer que a sabedoria é um estado de consciência elevado (supra-racional) e também indica a manifestação da energia cósmica espiritual no homem que se disciplinou e transcendeu seu próprio ego. Nesse contexto, devemos lembrar o que EINSTEIN afirmou sobre autosuperação (a superação do ego):
“...COMO JULGAR UM HOMEM?
De acordo com uma única regra determino o autêntico valor de um homem: em que grau e com que finalidade o homem se libertou do seu Eu [Ego]?” (p.13).
EINSTEIN, Albert. Como Vejo o Mundo, 3 ed., Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981, 213p.
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