Música lançada em 1968 pelo Quarteto em Cy, de autoria de Sérgio Porto, conhecido pelo pseudônimo de Stanislaw Ponte Preta, fez grande sucesso em todo o Brasil, por retratar com fina ironia e humor, as confusões que os compositores das Escolas de Samba faziam querendo contar fatos da História do Brasil em suas composições para o carnaval. Foi inclusive tema de show musical estrelado pelo próprio Quarteto em Cy juntamente com Sérgio Porto.
O cronista, radialista e compositor Sérgio Marcus Rangel Porto nasceu no Rio de Janeiro em 11/1/1923, sendo um dos mais importantes cronistas dos anos 50 e 60, muito satírico e muito irônico. Escreveu na Revista Sombra, Jornal Diário Carioca, Tribuna da Imprensa e Última Hora (RJ). Atuou também na Revista da Música Popular Brasileira fundada por seu tio Lucio Rangel e Pérsio de Moraes. Escreveu em 1953 "Pequena história do jazz". Em 1961 escreveu "Tia Zulmira e eu" e em 1966 "Febeapá, Festival de Besteiras que Assola o País". Foi membro efetivo do Conselho Superior de Música Popular Brasileira. Faleceu em 30/9/1968.
(Dárcio Fragoso )
Samba do crioulo doido (1968)
Composição: Sérgio Porto
Interpretação: Quarteto em Cy
Foi em Diamantina,
Onde nasceu JK,
Que a princesa Leopoldina,
Arresolveu se casá,
Mas Chica da Silva
Tinha outros pretendentes,
E obrigou a princesa,
(Dárcio Fragoso )
Samba do crioulo doido (1968)
Composição: Sérgio Porto
Interpretação: Quarteto em Cy
Foi em Diamantina,
Onde nasceu JK,
Que a princesa Leopoldina,
Arresolveu se casá,
Mas Chica da Silva
Tinha outros pretendentes,
E obrigou a princesa,
A se casar com Tiradentes,
Lá iá lá iá lá ia,
O bode que deu vou te contar,
Lá iá lá iá lá iá,
O bode que deu vou te contar,
Joaquim José,
Que também é,
Da Silva Xavier,
Queria ser dono do mundo,
E se elegeu Pedro II,
Das estradas de Minas,
Seguiu pra São Paulo,
E falou com Anchieta,
O vigário dos índios
Aliou-se a Dom Pedro,
E acabou com a falseta,
Da união deles dois,
Ficou resolvida a questão,
E foi proclamada a escravidão,
E foi proclamada a escravidão,
Assim se conta essa história,
Que é dos dois a maior glória,
Dna. Leopoldina virou trem,
E D.Pedro, é uma estação também...
O, ô , ô, ô, ô, ô,
O trem tá atrasado ou já passou,
O, ô , ô, ô, ô, ô,
O trem tá atrasado ou já passou...
PARA OUVIR A MÚSICA CLIQUE NO LINK ABAIXO:
Lá iá lá iá lá ia,
O bode que deu vou te contar,
Lá iá lá iá lá iá,
O bode que deu vou te contar,
Joaquim José,
Que também é,
Da Silva Xavier,
Queria ser dono do mundo,
E se elegeu Pedro II,
Das estradas de Minas,
Seguiu pra São Paulo,
E falou com Anchieta,
O vigário dos índios
Aliou-se a Dom Pedro,
E acabou com a falseta,
Da união deles dois,
Ficou resolvida a questão,
E foi proclamada a escravidão,
E foi proclamada a escravidão,
Assim se conta essa história,
Que é dos dois a maior glória,
Dna. Leopoldina virou trem,
E D.Pedro, é uma estação também...
O, ô , ô, ô, ô, ô,
O trem tá atrasado ou já passou,
O, ô , ô, ô, ô, ô,
O trem tá atrasado ou já passou...
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Um comentário:
Se Sérgio Porto fosse vivo ele estaria farto de matéria-prima de primeira para o seu Febeapá, fornecida pelos mais prominentes (e paspalhões) figurões da República Barbuda.
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