Ali pelas três da tarde o Rio começou a esvaziar suas ruas. Não tanto quanto uma copa do mundo, mas uma evidente vazão. A não ser as poças de gente ao redor dos bares, em praças.
Agora aqui no entorno do meu ouvido só escuto a festa do povo. Buzinas, tambores, gritos, cantos, fogos, até o céu permanece azul apesar de já estarmos com um intenso dourado no pôr do sol. O Rio viveu um dia especial de futebol: o Vasco voltou à primeirona, o Botafogo e o Fluminense não se rebaixaram.
Mas o grito que ecoa nos céus é o flamengo. Meu filho, de volta do Maracanã, acaba de me telefonar ainda da estação do Largo do Machado: foi sofrido pai. Ouviu Carlos Esmeraldo, foi sofrido, o Grêmio não deu mole não. Não tinha motivo para dar mole. Claro que tinha motivo de derrubar esta potência de torcida em pleno Maracanã. Não quero exagerar, mas seria igual a um Uruguai (aliás são tudo daquela região mesmo) nos tirando a copa de 50 em pleno Maracanã.
E o melhor de tudo. Sabe pela cabeça de quem? De um caririzeiro. De um caririense. De um cabra humilde que, chorando, disse para as câmaras da globo: é algo especial, eu como jogador, eu como torcedor do flamengo viver este momento. Nesta horas eu queria ter a cabeça de um Ronaldo Angelim.
Agora aqui no entorno do meu ouvido só escuto a festa do povo. Buzinas, tambores, gritos, cantos, fogos, até o céu permanece azul apesar de já estarmos com um intenso dourado no pôr do sol. O Rio viveu um dia especial de futebol: o Vasco voltou à primeirona, o Botafogo e o Fluminense não se rebaixaram.
Mas o grito que ecoa nos céus é o flamengo. Meu filho, de volta do Maracanã, acaba de me telefonar ainda da estação do Largo do Machado: foi sofrido pai. Ouviu Carlos Esmeraldo, foi sofrido, o Grêmio não deu mole não. Não tinha motivo para dar mole. Claro que tinha motivo de derrubar esta potência de torcida em pleno Maracanã. Não quero exagerar, mas seria igual a um Uruguai (aliás são tudo daquela região mesmo) nos tirando a copa de 50 em pleno Maracanã.
E o melhor de tudo. Sabe pela cabeça de quem? De um caririzeiro. De um caririense. De um cabra humilde que, chorando, disse para as câmaras da globo: é algo especial, eu como jogador, eu como torcedor do flamengo viver este momento. Nesta horas eu queria ter a cabeça de um Ronaldo Angelim.
2 comentários:
Zé, você corajosamente "cantou" o título do Flamengo; e Acertou. Só faltou antecipar que o "herói" seria Angelim, com sua cabeça chata e, portanto, reponsável pela cabeçada antológica. Lembrou o Rondinelli em 1978 contra o Vasco. Mais uma desfeita para Carlos Eduardo, Darlan et alli...
Cruz credo.
Pelo menos seu filho não foi espancado, assaltado ou atacado por outro torcedor. Que sorte ele não estar no Leblon!
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