Saborear um majestoso doce de leite
para depois escovar os dentes
é tão fora de propósito
quanto forçar o menino maluquinho
a brincar no quintal de kichute.
Deixem brilhar o sorriso do poeta
com seus delicados fósseis:
ora insetos,
ora peixinhos.
E que o menino maluquinho
pise em vidros,
espinhos de pequi,
bostinha de galinha.
Ambos um caso perdido.
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