O cheiro dos seres humanos é algo muito forte, via de regra, usamos os nossos sentidos como janelas para o mundo exterior, de fato, a silhueta do homo sapiens corrobora para a exteriorização do nosso ser, nós somos meros captadores e consumidores de meio externo, há sempre um preocupação exagerada com a exterioridade, até parece que esta preocupação está timbrada no nosso DNA, em prosseguimento, as formas sociais vão desenhando o espaço pensamental de cada um, vivemos numa eterna fábrica de seres humanos, ou desumanos, pois o circulo cultural permeado em cada um tem um potencial modificador, capaz inclusive, de mascarar o direcionamento biológico.
O Contrato Social é a base, ou motor primeiro, para a harmonia do homem no espaço tempo vez que, um contrato obsoleto cria masmorras para sociedade, ou presilhas inoportunas, que inviabilizam a harmonia na floresta humana.
O Nascimento pleno do ser humano surge quando ele é capaz de colocar a sua objetiva para o seu interior, observar que o disforme social, é uma coletânea dos disformes individuais que, a elasticidade do tempo, esta geléia vai ganhando corpo, solidez e unicidade. É este monstro que assusta a sociedade e a coletividade humana como um todo.
Falta ao ser humano o pigmento radioativo do bem comum em todas as suas dimensões, desde o menor tecido sociológico ao maior.
Enquanto não existir um contrato social que dê a legitimidade, a legalidade das forças internas presente em cada um para a disposição da aptidão do estar sempre a serviço do bem comum, por que no final das contas somos a massa humana planetária em movimento num carrossel giratório na roldana deste tapete tortuoso – todo planeta sofre, se abala e chora.
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