TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Um fio de esperança


Pedro Esmeraldo

Pensávamos em construir no Crato um maciço de alvenaria que serviria de base com sustentação de paredes sólidas de um edifício social, modificando o pensamento humano com equilíbrio moral, transformando-o em palavras de solidez para que venham mais forças coesivas e transformem a sociedade num equilíbrio de emoção estável de união duradoura.

Gostaríamos de usar esse pensamento popular: “Quem quer ser grande, que nasça viçoso.” Isso vem prevalecer ao homem intolerante, que deseja subir de qualquer maneira, mostrando qualidades inadequadas e que não possui, “muitas vezes”, essas tais qualidades. Desejam subir à força para, no fim, desabar com pressa e cair no desespero.

É o caso de pequenos lugarejos que desejam elevar-se à categoria de cidade sem ter nenhuma categoria de florescer financeiramente.

Ontem mesmo, andando por arredores de um sítio pertencente a essa localidade deparamos com pessoas dizendo que não era de seu alvitre pertencer a essa população e deixar de ser cratense, uma cidade mais evoluída e avançada no seu progresso.

Saímos alegres com essas palavras, pois o nosso objetivo é trazer a união e distorcer a situação, transformando em uma grande vertente de povoação sólida, medindo bem-estar social e suporte financeiro permanente.

Certo dia, lendo as páginas da Revista Veja deparei-me com uma reportagem, dizendo a realidade do país. Não é à toa que ficamos perplexos quando temos conhecimentos de que cidades brasileiras, ainda não estão bem financeiramente, mas sabemos sem dúvida alguma que a dívida interna do Brasil alcança a cifra de Dois trilhões de reais e a coisa não é mole não.

Notamos que se não alcançarmos o equilíbrio financeiro de algumas cidades brasileiras e que ainda viverão sempre na pior situação, precisando constantemente da ajuda do Governo Federal. Ora meus amigos, neste caso, os pequenos municípios não tem suporte financeiro e trarão um aumento anormal dessa dívida pública. Não tem de jeito nenhum, condições de cumprir com os tributos, visto que o salário mínimo e as obrigações com o INSS não serão cumpridas a contento, aumentando plenamente a corrupção, quer política, quer eleitoral, e serão engolidos com o progresso dos grandes municípios.

Atenção pessoal pontaserrano: estamos na expectativa que nos compreendam e imitem o digno professor J. de Figueiredo Filho, que foi um grande defensor do Crato.

Crato, 05 de fevereiro de 2010.

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