Pelé, Tiririca e o Segundo Turno das Eleições.
Pelé com setenta anos. De longe o brasileiro mais famoso que o Brasil já teve. Era famoso entre os grandes por que representava o sucesso e entre os pequenos por que era de um país igualmente subdesenvolvido e não era ariano. De país alegre, sem aquelas colunatas de aço a sustentar uma altivez tumular. Pelé podia ser indiano que o indiano gostaria, ser nepalês, chinês, japonês, somali ou etíope. Um amigo trabalhando para OMS foi seqüestrado pela guerrilha no deserto do Ogaden e sua identidade foi empática por causa de Pelé. É um nome sem igual, só ele tem. Não é de família como um Maradona, é coisa de brasileiro e todo o mundo é brasileiro com uma palavra desta seja qual sotaque tenha.
Tiririca ao contrário do que pensam os ignorantes letrados, a rosnar com os dentes, em algum bar sobre o ser e o nada, não é um fenômeno brasileiro isolado. A racionalidade popular não funciona com o finesse acadêmico. Com seus sais para acordar de desmaios e a anosmia ao cheiro do povo. Na Alemanha o humorista Hape Kerkeling inventou um personagem virtual e ele teve o voto de 18% dos eleitores. A lógica por trás disso: se é para não melhorar a vida do povo, qual o significado da eleição?
No dia 31 de outubro, quando estivermos nas urnas, a considerar o fuso horário, estaremos com 493 anos que Martinho Lutero pregou na porta da catedral de Winteberg as suas 95 teses para a reforma da igreja. Datas cerzidas pelo calor arcaico de teses mortas na campanha eleitoral em contraponto à abertura do mundo das pessoas. Seu progresso material e sua prodigalidade espiritual. Lutero: a primazia da bíblia, o sacerdócio inerente do crente e a primazia da fé. Nesta data a confiança e o compromisso assumido com a continuidade do bem estar em vida.
Pelé com setenta anos. De longe o brasileiro mais famoso que o Brasil já teve. Era famoso entre os grandes por que representava o sucesso e entre os pequenos por que era de um país igualmente subdesenvolvido e não era ariano. De país alegre, sem aquelas colunatas de aço a sustentar uma altivez tumular. Pelé podia ser indiano que o indiano gostaria, ser nepalês, chinês, japonês, somali ou etíope. Um amigo trabalhando para OMS foi seqüestrado pela guerrilha no deserto do Ogaden e sua identidade foi empática por causa de Pelé. É um nome sem igual, só ele tem. Não é de família como um Maradona, é coisa de brasileiro e todo o mundo é brasileiro com uma palavra desta seja qual sotaque tenha.
Tiririca ao contrário do que pensam os ignorantes letrados, a rosnar com os dentes, em algum bar sobre o ser e o nada, não é um fenômeno brasileiro isolado. A racionalidade popular não funciona com o finesse acadêmico. Com seus sais para acordar de desmaios e a anosmia ao cheiro do povo. Na Alemanha o humorista Hape Kerkeling inventou um personagem virtual e ele teve o voto de 18% dos eleitores. A lógica por trás disso: se é para não melhorar a vida do povo, qual o significado da eleição?
No dia 31 de outubro, quando estivermos nas urnas, a considerar o fuso horário, estaremos com 493 anos que Martinho Lutero pregou na porta da catedral de Winteberg as suas 95 teses para a reforma da igreja. Datas cerzidas pelo calor arcaico de teses mortas na campanha eleitoral em contraponto à abertura do mundo das pessoas. Seu progresso material e sua prodigalidade espiritual. Lutero: a primazia da bíblia, o sacerdócio inerente do crente e a primazia da fé. Nesta data a confiança e o compromisso assumido com a continuidade do bem estar em vida.
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