Há quem resista à candura de um pedido infantil ??? Você, que é mãe, literalmente não se “derrete” a fim de atender ao pedido de sua “pixuxutinha” ou do seu “homemzinho” ??? E o paizão-herói, durão que só, madeira de dá em doido, faixa preta no karatê, inflexível em seus conceitos, não será capaz de transformar-se em autentico "super-homem" para satisfazer sua princesinha, mesmo que para tanto seja preciso remover montanhas ou trazer-lhe a Lua, se assim for determinado ??? Claro que sim. E por isso mesmo, não nos importamos em se transformar em autênticos bobocas, simplórias marionetes daquelas frágeis (aparentemente) criaturas.
De olho nesse filão, os marqueteiros de há muito investem no segmento crianças e adolescentes, com o objetivo precípuo de, em "abalando a estrutura" ou “amolecendo” o coração dos “velhos-babacas”, alavancar as vendas de um determinado produto. Quem não lembra, por exemplo, da antológica campanha do “primeiro sutiã”, onde uma "menina-moça" se extasia ante o espelho, provando aquela simplória peça que terá o condão de transformá-la repentinamente numa "mulher-fatal' ??? Resultado ??? Nunca se vendeu tanto sutiã na vida e ainda hoje a empresa fabricante náda em dinheiro.
Pois bem, na campanha presidencial recém-finda, os marqueteiros de um dos lados bolaram uma pequena frase com o condão de carregar uma mensagem sublinear poderosíssima, capaz, sim, de fazer um estrago danado nas hostes adversárias.
Curta... mas abrangente, singela... mas eficiente, aparentemente inocente... mas incisiva e demolidora em sua essência, a mensagem, ou o pedido de uma criança à mãe-eleitora, conseguiu, sim, carrear um caminhão de votos para um dos lados, usando apenas três palavras mágicas: "SERRA NÃO, MAMÃE".
Deu no que deu...nocaute demolidor !!!
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