Igreja Matriz recebe “novo” relógio
Após 1 ano de reforma, Jucás recebe de volta, o relógio da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Carmo.
A reforma do relógio teve como objetivo torná-lo automático, já que até então, era necessário o trabalho humano para dar corda no mesmo.
Essa transformação foi realizada pelo Sr. Geraldo Ramos Freire, de Juazeiro do Norte, único especialista em relógios desse tipo em todo o Nordeste.
O Sr. Geraldo confessou à Assessoria de Comunicação do Governo Municipal de Jucás “Não tenho conhecimento de um relógio igual a esse no Nordeste. Talvez não haja outro igual em todo o Brasil”, explicou o relojoeiro, que logo em seguida disparou “Este relógio é idêntico ao relógio utilizado no Big Ben de Londres.”
O trabalho do Sr. Geraldo consistia em automatizar o relógio, que agora é conectado a energia elétrica através de dois motores. O sistema ficou seguro, graças a intervenção do eletricista da prefeitura, Cícero, que sugeriu a implantação de um quadro de energia.
Sr. Geraldo Ramos instalando o relógio na torre da Igreja.
Esta reforma foi custeada pelo Governo Municipal de Jucás e teve um investimento de mais de R$ 16.000,00. A única exigência era a manutenção da máquina original, que data de 1947, de fabricação do Salesianas de Juazeiro do Norte.
O prefeito Helânio Facundo justificou o investimento. “O relógio da Igreja precisava de uma reforma há anos, já que o mesmo poderia ter algum problema e parar de funcionar a qualquer momento. Aproveitando o ensejo, resolvemos automatizá-lo, o que o tornou mais prático, confiável e durável. A prefeitura fez essa parceria com a paróquia, pensando em preservar nosso principal patrimônio histórico e ponto turístico, que é a Igreja de Nossa Senhora do Carmo.”
O relógio fabricado em 1947 teve sua máquina preservada.
A belíssima Igreja de N. S. do Carmo, agora com o seu "novo" relógio.
5 comentários:
Interessante é notar que apesar do estado ser oficialmente laico, a prefeitura de um pequeno município gaste o dinheiro público para consertar o relógio da "pobre" Igreja Católica.
E isso ser motivo de divulgação da própria prefeitura!!!
Esse trabalho várias vezes foi feito para torres e colunas (não de templos religiosos) E pelo menos foi um serviço prestado por um cidadão local. Em outros casos mesmo sabendo dessa assistência local, os relogios ou sinos eram comprados ou reformados no sudeste ou exterior.
É importante frisar que a grande parte dos relógios ou sinos do sertão, funcionavam nas igrejas, mas, eram doados por outras pessoas da localidades, fossem comerciantes, doutores...
Estou apenas divulgando o trabalho do meu pai, um artesão mestre de uma arte rara, muito incomum.
Geraldo Freire é natural de nossa região.
Não sou o dono na matéria ou assessor de imprensa de lugar nenhum...
Geraldo Junior,
O trabalho do seu pai é digno de todo o louvor e merece ser bem recompensado.
Raros são os artesãos hoje em dia.
Não comentei sobre isso.
O que é estranho é a prefeitura bancar o conserto para a "pobre" Igreja Católica.
Quanto à divulgação, vi no rodapé da postagem que a matéria original não é sua.
No mais, continuo achando que a Igreja podia pagar pelo serviço.
Nada mais do que isso.
Claro, Darlan!
Bem colocado. Só quis esclarecer, também.
Abraços
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