TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE

segunda-feira, 20 de junho de 2011

A “graviola podre” do Zé do Vale – José Nilton Mariano Saraiva

Com a autoridade que lhe é conferida de ser um dos grandes pensadores da atualidade (reconhecida por todos que apreciam um bom e consistente texto), contundente e corajoso Zé do Vale nos sinaliza sobre os caminhos da intolerância e do sectarismo tão recorrentemente presentes em determinadas postagens de certos blogs da Região do Cariri, fielmente retratados na forma pejorativa como são estigmatizados aqueles que não rezam pelo mesmo catecismo, não se amoldam a determinado tipo de cartilha ou não fazem questão de se fazer parecer politicamente corretos (do tipo “papai-com-mamãe”), daí o rótulo de agressivos e desrespeitosos que se lhes atribuem.
Bem que poderiam refletir sobre o que nos diz o Zé do Vale (postagem “Manter a mensagem e o debate”, aqui veiculada dias atrás), antes de rebolar “graviolas podres” em quem tem a coragem e responsabilidades devidas de se abrir para o mundo. Sem receios ou temores. Preto no branco e assinando ao final.

Vejam que autenticas pérolas do nosso Zé:

“A verdade é que ninguém precisa saber do meu quintal, mas é importante que alguém compreenda a minha busca de compreensão do mundo. Não concorde com ela, mas saiba que assim imagino. Não tem problema que aponte meus erros, mas sem jogar graviola podre em cima de mim” _________________________________

“No dia em que um assunto não puder ser tratado por um cidadão, este assunto não existe. Isso é coisa de sociedade secreta, de iluminados, de mensagens cifradas.(...) Se estamos todos aqui discutindo política, cultura, economia, filosofia e o cotidiano o mais certo é que as visões se multipliquem”.
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“E quando abordo qualquer assunto, mesmo que não seja do agrado de outras pessoas, não imagino a concordância, mas, no mínimo, o brilho do contraditório”.
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“Quando não gostamos da abordagem de alguém, tratemos de analisar, refletir e se estiver com o conteúdo que julgue importante contrapor-se tem por sentido a obrigação de fazê-lo. E também se não tiver interesse em participar de eventuais querelas não o faça. O que não é legal é ficar com raiva, querendo jogar frutas em quem discorda”.

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