Depois de “bater
de frente” com integrantes do próprio Poder Judiciário, ao colocar em dúvida a honestidade
de propósito de alguns deles (estariam criando novos tribunais sem que houvesse
necessidade, mas tão somente objetivando auferir dividendos), agora o “Joaquimzão”
Barbosa (Presidente do Supremo) direcionou sua metralhadora giratória para o
Poder Legislativo, ao peremptoriamente verbalizar uma verdade cristalina, mas que,
embora todos tivéssemos conhecimento,
nunca nos foi dada a oportunidade de expô-la: que os nossos partidos políticos
são de “mentirinha”, que no meio político (Congresso Nacional) vige a filosofia
do “poder pelo poder”, que inexiste qualquer consistência
programático-ideológica por parte dos seus integrantes e, enfim, que legislam
em causa própria, sem preocupar-se com os destinos do país.
Por conta de tais declarações, o “bafafá” tá
feio lá em Brasília, com os políticos se fazendo de ofendidos, posando de
vítimas, reclamando da deselegância do Ministro e de uma presumível
interferência do Judiciário no Legislativo e por aí vai.
Agora, aqui
prá nós, cearenses, o retrato emblemático do que disse “Joaquimzão” Barbosa
está contido no currículo do falastrão senhor Ciro Gomes, que já foi filiado à Arena (1979-1980); PDS (1980-1983); PMDB
(1983-1988); PSDB (1988-1996): PPS (1996-2003); e PSB (a partir de 2003).
A pergunta
é: o que tais agremiações têm a ver entre si ??? Onde a consistência
programático-ideológica de tamanha salada de siglas ??? Cadê a coerência do
senhor Ciro Gomes ???
Portanto,
ponto pro “Joaquimzão”.
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