Honestamente,
apesar do ufanismo pra lá de exacerbado da imprensa esportiva tupiniquim, não
dá pra engolir a rasgação de seda, o oba-oba desmedido, o festival de asneiras
que nos querem empurrar goela abaixo, no tocante à seleção brasileira de
futebol.
Por exemplo,
no jogo com o México, uma seleção sofrível e que encontra dificuldades até pra
classificar-se prá próxima Copa do Mundo (tá atrás dos Estados Unidos e Costa
Rica), ganhamos com dois gols de “canela” (é só consultar o vídeo), um no começo
do jogo e o outro já nos acréscimos, depois de levarmos uma pressão danada em
todo o segundo tempo; com a Itália, a rivalidade tratou de acirrar os ânimos,
daí a correria desenfreada e o jogo bruto, e findamos ganhando por 4 x 2 com a
graciosa ajuda da arbitragem da partida, porquanto dois gols em impedimento (Dante
e Fred) e um outro resultante de uma falta que não existiu (Neymar).
Daqui a
pouco vamos pegar os “velhotes” do Uruguai (Forlan, Lugano, Maxi Pereira e
outros menos votados) e a tendência é que vençamos de goleada e o tal do Neymar
pinte e borde (para gáudio dos seus fãs) ante a inexistente defesa adversária
(aliás, já está passando da hora dos integrantes da mídia esportiva brasileira pautar
a Copa do Mundo de 1950 como prova de que o Uruguai merece respeito; acabemos
com essa babaquice jurássica).
Em sendo
assim, o pragmatismo da FIFA tende a impor-se, com Brasil e Espanha (deverá
vencer a Itália) disputando a grande final, no próximo domingo. E aí, diante de
um Maracanã lotado, e com o time (apesar das limitações) entusiasmado por ter
chegado até ali, a defesa espanhola (apesar de toda a experiência) tende a claudicar
e se adiantarmos todas as linhas e exercermos uma marcação rigorosa,
arrebataremos o caneco.
Agora, duro
vai ter que agüentarmos as manchetes do dia seguinte...
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