Como o
Brasil é o “país do futebol”, nos dias atuais a atenção da torcida verde-amarela
tem sido a Copa das Confederações, com a seleção brasileira já classificada
para a partida final contra a Espanha.
Por conta
disso, quase ninguém atentou que já há alguns dias teve início a Liga Mundial
de Vôlei masculino, com jogos em diferentes países. A seleção nacional,
bastante renovada pelo “garimpeiro” técnico Bernardinho (que optou por dispensar
os excelentes medalhões Giba, Gustavo, Serginho, Marcelo e demais), vai bem
obrigada, porquanto venceu a Polônia duas vezes e a Argentina idem, lá na casa
deles.
Em sua
estréia aqui no Brasil, hoje, contra a França, quase que fraqueja, depois de
alguns momentos de instabilidade, mas, alfim, venceu por 3 x 2 (amanhã tem mais).
No entanto,
o que marcou a partida foi algo inusitado: tal qual já acontecera com a seleção
de futebol, quando da execução do hino nacional brasileiro jogadores e torcida “desrespeitaram”
acintosamente aqueles segundos padrões determinados pelo protocolo da federação
internacional respectiva e fizeram questão de “esticar” a cantoria até pelo
menos aquela primeira metade dos versos.
E aí a grata
surpresa flagrada pelas câmeras, algo verdadeiramente atípico: dentre os grandalhões
jogadores da França, perfilados respeitosamente, um deles, baixinho, o número
5, “ajudava” os jogadores brasileiros, entoando a plenos pulmões, emocionado, o
hino do Brasil. Só depois o locutor global colocou os pingos nos is: tratava-se
do levantador Rafael, jogador brasileiro com nacionalidade francesa, que fazia
questão de demonstrar, ali, todo o seu orgulho de ser brasileiro.
Sem dúvida,
um pequeno grande gesto.
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