Depois de seis meses de investigações, a Polícia Civil
concluiu que o Bispo de Crato, dom Fernando Panico, é inocente das acusações de
estelionato que lhe foram feitas. As investigações foram iniciadas atendendo ao
pedido de sete inquilinos residentes em casas pertencentes ao patrimônio da
Diocese de Crato.
Ao longo de seis meses de investigação, a Polícia Judiciária
ouviu os dois lados, tanto os inquilinos como sacerdotes que trabalham na Cúria
Diocesana. Na última 4ª feira, dia 29, o Delegado Regional da Polícia Civil,
Flávio Santos Silva, emitiu o Relatório Final do Inquérito nº 446-618/2013, de
29.01.2014, com o veredito de não houve nenhum crime; a acusação feita a Dom
Fernando Panico é infundada e o Bispo de Crato é inocente.
O advogado da Diocese de Crato, Hyarles Macedo, declarou que
dentre as várias lições deixadas por este episódio, ganha destaque esta:
"Os responsáveis pelos meios de comunicação não detêm a liberdade de
veicularem o que bem entenderem. O importante e imprescindível papel que a imprensa
desempenha numa democracia não se confunde com o papel dos julgadores. Os meios
de comunicação não deveriam divulgar notícias e opiniões inexatas".
Abaixo a nota distribuída pela Assessoria de Imprensa da
Diocese de Crato sobre a declaração de reconhecimento da inocência de Dom
Fernando Panico.
Investigações concluem que Bispo de Crato é inocente das
acusações
O Relatório Final do Inquérito nº 446-618/2013, de 29 de
janeiro de 2014, da Polícia Civil, concluiu que o Bispo de Crato, Dom Fernando
Panico, é inocente da acusação de estelionato. As investigações foram feitas
atendendo pedido de sete inquilinos de casas pertencentes à Diocese de Crato.
Ouvidas diversas pessoas, inclusive os próprios inquilinos,
e anexado ao inquérito diversos documentos, o Delegado Regional de Polícia, Dr.
Flávio Santos da Silva, determinou o encerramento da investigação concluindo
que não houve crime. Eis a parte final do relatório da autoridade policial:
“Acreditamos concluídos os trabalhos da polícia judiciária, determino ao senhor
escrivão que proceda ao envio dos autos ao poder judiciário desta Comarca SEM
INDICIAMENTO, por entender que NÃO OCORREU CRIME DE ESTELIONATO, por parte dos
gestores da DIOCESE DE CRATO, contra os inquilinos ora representados, tendo em
vista estes não haverem experimentado nenhum prejuízo, conforme consta no bojo
dos autos. Crato, 29 de janeiro de 2014. Dr. Flávio Santos da Silva –
Delegado”.
Esclarecida a questão, a Diocese de Crato, lamenta que essa
denúncia, explorada pelos meios de comunicação, de forma maldosa e
sensacionalista, tenha se espalhado rapidamente Brasil afora, divulgada que foi
na Internet, por alguns jornais, revistas, emissoras de rádio e televisão com o
único objetivo de atribuir falsamente a Dom Fernando Panico a responsabilidade
de um crime inexistente.
Fica este episódio como lição, para que no futuro, a honra e
imagem de pessoas de bem não venha a ser enlameada e maculada por atos e ações
intempestivas, indevidas e irresponsáveis.
Ouvido sobre o veredito da Polícia Judiciária, Dom Fernando
Panico declarou: “Esclarecido este episódio, e embora eu tenha passado por
grandes sofrimentos e incompreensões, perdoo a todos os que me acusaram e não
guardo rancores de ninguém”.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Diocese de Crato)
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