País desenvolvido é outra coisa. Da
Europa, nos chega à notícia (via GloboNews) de que os dirigentes de alguns países
do velho continente estudam a possibilidade de considerar os “rendimentos da
prostituição e do tráfico de drogas” no cálculo do PIB (Produto Interno Bruto).
Teríamos, pois, uma espécie de “PIB-marombado”.
Como não explicaram o “como” proceder
para levantar tais valores, num “bate-bola” aqui com os nossos botões pomo-nos a
imaginar: no caso da prostituta profissional (a “pebinha” ou aquela de “alto
nível”), será que terá direito a uma “maquininha” (naturalmente que fornecida
pelo Estado e que levaria acondicionada num estojo específico) a fim de, toda
vez que necessitar “trabalhar”, acioná-la e, conseqüentemente, gerar o “comprovante
fiscal” respectivo, repassando-o posteriormente à Secretária da Fazenda (fisco),
a fim que o “arrecadado” seja incluso como “atividade produtiva” do país ??? Como
e em que rubrica será contabilizada a “venda” de tal produto ??? Sobre tal “produção”,
cada “trabalhadora” envolvida terá que pagar algum percentual de imposto diariamente
??? Ou tal “recolhimento” seria feito mensalmente e de responsabilidade do cafetão ???
Já no tocante ao tráfico de drogas, o
acerto seria formalizado através de documento específico (mesmo que “de gaveta”),
onde o poder público garantiria a livre atuação da quadrilha (em qualquer lugar),
contanto que os seus componentes, a cada “repasse” feito, emitissem o
competente comprovante, especificando quantidade e valores envolvidos ??? Qual
seria, então, a “taxa” ou “contribuição” a ser repassada ao Estado ??? Mas, se
tal ocorrer (o acordo), não teríamos aí uma espécie de “legalização branca” (já
que não reconhecida oficialmente) da atividade ??? Como poderíamos rotular os integrantes do
exército de repassadores, hoje conhecidos como “aviões” ???
Fato é que por lá (Europa) o assunto
já foi ventilado, sim, ao nível de cúpula, e não nos surpreendamos se já já
algum parlamentar tupiniquim se arvorar de “progressista” e levantar tal
bandeira.
Afinal, somos ou não um “país
emergente”, que deve seguir “pari-passu” tudo que é feito pelos “desenvolvidos”
??? Se não o fizermos, como nos igualaremos a eles ???
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