Foi pouco, muito pouco,
pouco mesmo. Apenas nove (09) jogos de suspensão de competições patrocinadas
pela entidade, quatro meses na “geladeira” (banido que foi de jogar bola nesse
período, e sequer poder adentrar um estádio de futebol) e mais uma
multazinha irrisória (cerca de R$ 250 mil), esta a punição que a FIFA houve por
bem aplicar ao “canibal” Luis Suárez, jogador de futebol da seleção uruguaia
que se viciou em alimentar-se de partes do corpo dos colegas de profissão,
durante as partidas de que participa (depois de “degustar” o sabor da carne de
um holandês e um inglês, agora o “canibal uruguaio”, em plena Copa do Mundo,
resolveu “deglutir” o pescoço de um italiano). É, pois, um tri-incidente cosmopolita.
Mas, como o futebol é
pura “emoção”, porquanto desprovido de qualquer “razão”, principalmente quando
o objetivo maior é o de ser campeão do mundo, depois da “palhaçada” que
patrocinou na Copa do Brasil, Luis Suárez foi corretamente mandado de volta pra
casa, pela FIFA, e aí se deu o inusitado: no aeroporto, centenas de torcedores à
espera do “canibalzinho” para prestar-lhe “solidariedade”. Ou seja, corroboravam
com o grave erro por ele cometido, transformando-o numa espécie de herói
nacional. E mais inusitado ainda: entre tais torcedores, ninguém menos que o
Presidente da República, que fora protestar contra tão severa punição.
Pobre do país que enaltece
e cultua (pseudos) heróis, porquanto de pés-de-barro.
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