TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE

quinta-feira, 3 de julho de 2014

"Duelos de Titãs" - José Nilton Mariano Saraiva

A priori, não há o que temer. Agora, a briga é de “cachorro-grande”. E a Colômbia nunca o foi (como não o é, atualmente). Assim, no lucro e com a certeza do dever cumprido, os esforçados jogadores colombianos voltarão pra casa cantando o “amor febril”. Ganharemos, e o faremos com relativa tranqüilidade, apesar da desconfiança de muitos, mas com o time finalmente se estabelecendo em campo (atentem para o Fred).

Já quem não deve ter tanta tranqüilidade, mas certamente seguirá na competição, será a poderosa Alemanha (cujo jogo realizar-se-á antes do embate do Brasil). É que o esquadrão da França, embora pratique um bom e vistoso futebol, não é dos mais competitivos. Portanto, Brasil e Alemanha defrontar-se-ão numa estupenda semifinal. E aí eles tremerão, porque o nosso time já terá engatado e a nossa camisa impõe respeito.

Do outro lado, um embate de arrepiar, verdadeiro teste pra cardíacos: Argentina e Bélgica têm tudo pra patrocinar um dos grandes jogos dessa “Copa de todas as copas” e de tantos grandes jogos. Se jogar o que jogou contra os americanos, os belgas têm tudo pra despachar “los hermanos” (que vêm ganhando, mas sem convencer).

E, finalmente, já sabendo do vencedor do jogo Bélgica versus Argentina, a Holanda entregará o bilhete de volta com uma singela dedicatória de agradecimento à “zebra” Costa Rica, que ficará pelo meio do caminho, sem perdão. Assim, a Holanda fará uma semifinal portentosa com o vencedor do jogo acima.

Enfim, após alguns memoráveis “duelos de titãs”, daqui a exatos 10 dias teremos oportunidade de presenciar um Maracanã (em azul e amarelo) “transbordando” de gente pra acompanhar um mui provável Brasil x Holanda (ou Brasil x Argentina ou um inédito Brasil x Bélgica), quando teremos oportunidade de acabar de vez com essa frescura de “maracanazo”.


Lembram da frase escrita no ônibus da seleção - “Prepare-se. O HEXA está chegando” ??? Pois é, tão feliz profecia há de materializar-se. E por uma razão simplória: porque o povo brasileiro se fez merecedor - e até os “gringos” hão de reconhecer isso, a posteriori.

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