Era potencialmente previsível que mais cedo ou mais tarde
isso aconteceria. Só que, pra manter a galera antenada, por enquanto o
“pulitez” Glenn Greenwald nos serviu somente a “entrada”, de leve, en passant.
O “prato principal”, fumegante, e com todo o tempero e condimentos que se
fizerem necessário, tá sendo preparado com esmero e carinho.
Fato é que, mais uma faceta da promiscuidade presente nas
diversas intervenções lavajateiras vem a público, a partir do momento em que o
“braço direito” e principal confidente do então juiz Sérgio Moro, Deltan
Dallagnol, confirma a um colega de trabalho que houvera tido “encontros
fortuitos” com o revisor das ações da Lava Jato e Presidente do Tribunal Regional
Federal 4, de Porto Alegre, João Paulo Gebran Neto, a fim de tratar do processo
do doleiro de nome Assad, que no momento estaria em tratativas para firmar uma
delação premiada. Ao que Gebran Neto lhe relatara estar preocupado com a
tibieza das provas apresentadas (ou seja, não tão sutilmente assim, cobra
consistência na acusação).
A dúvida, então, seria: se para tratar de um doleiro
“inexpressivo” da vida, Deltan Dallagnol precisou manter “encontros fortuitos”
com Gebran Neto a fim de elaborar sua peça acusatória, o que teria acontecido
quando da “farsa” da condenação do “expressivo” ex-presidente Lula da Silva ???
Os “encontros fortuitos” foram entre Dellagnol
x Gebran ou por se tratar de alguém mais “graduado” o papo teria sido entre
Sérgio Moro x Gebran Neto (quando, ante a falta de uma mísera prova, se
resolveu apelar para um tal “ato de ofício indeterminado”) ???
Nos resta esperar pelo áudio/vídeo de tão memorável
encontro.
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