Fluente
em inglês e espanhol, boa pinta, austero, simpático, comumente
rigoroso, Marco Antônio Rodriguez Moreno, o bom árbitro de futebol
mexicano que foi selecionado para atuar na Copa do Mundo de Futebol,
de 2014, realizada no Brasil, é professor de Educação Física, tem
1,79 de altura e 81 kg.
Para
ser infortúnio, no entanto, tem um apelido do qual não deve gostar
nem um pouco, mas que aprendeu a aceitar por pura conveniência
marqueteira: o “PEQUENO DRÁCULA”, face à incrível
semelhança fisionômica com o dito-cujo (Drácula, como se sabe, era
aquele vampiro famoso, originário da “Transilvânia”, que
antigamente assustava a meninada - nós outros, sessentões de hoje -
via telona dos cinemas).
Pois
bem, indicado para apitar o clássico Uruguai X Itália, de repente
Rodriguez Moreno deixou passar um lance capital do confronto: aquele
em que o atacante uruguaio Luiz Sóarez provando não ter nenhuma
tendência “naturalista”, mas, sim, uma avidez carnívora
desmedida, deixa o futebol propriamente de lado e quase
decepa/arranca a cabeça do zagueiro italiano Giorgio Chiellini ao
aplicar-lhe uma vigorosa dentada à altura do pescoço (as “marcas
caninas” foram mostradas pela TV e como é a terceira vez que faz
isso, em campeonatos diversos, Sóarez corre o risco de ser suspenso
do resto da Copa do Mundo).
No
entanto, embora justificadamente o caso tenha sido explorado o máximo
pela mídia, porquanto a imagem da televisão foi pura e cristalina
em relação à violência do lance, no relatório do árbitro à
comissão de arbitragem da FIFA tal ocorrência não foi sequer
citada e nem o “amarelinho”, que se fazia merecedor foi usado
(Rodriguez Moreno alega não ter visto o lance).
Com
o afunilamento do torneio (tanto que metade dos concorrentes tomaram
o caminho de volta pra casa), a esperança dos que querem evitar um
confronto com o Uruguai é que, tal qual procedeu em casos análogos
(no passado), a FIFA puna com absoluto rigor o jogador, com base
apenas nas imagens geradas pela TV (o que constituiria um desfalque
de peso para quem quer chegar lá).
No
entanto (e por enquanto), à espera de tal decisão a pergunta que
todos se fazem é: será que o “PEQUENO DRÁCULA” (o juiz
mexicano Marco Antônio Rodriguez Moreno) deixou propositadamente de
punir o jogador uruguaio por “ciúmes”, ao entender que ali,
naquele momento e com imagens geradas para todo o mundo, nenhum outro
Drácula (“fajuto”) poderia ser alvo dos holofotes a ponto de
ofuscar a imagem dele, o “PEQUENO DRÁCULA”, primeiro e
único vampiro no pedaço ???
Será
???
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