Quem NÃO LEMBRA quando o FHC e seu governo argumentavam que as privatizações permitiriam o pagamento de parte substancial da dívida interna, possibilitariam os investimentos que o Estado não conseguia mais viabilizar, além de melhorar a qualidade dos produtos e serviços. Segundo o governo federal, de 1991 a 1998 o país teria arrecadado 85 bilhões de reais com as privatizações.
E os brasileiros NÃO ESQUECERAM que cálculos mostraram que – mesmo desconsiderando os preços subavaliados e o impacto social negativo – o governo perdeu pelo menos 87 bilhões de reais com as privatizações.
Mesmo LEMBRANDO que tenha produzido um abatimento contábil na dívida interna, NÃO ESQUECEMOS que as privatizações aumentaram a dívida externa e o passivo externo do país. Como ? NÃO ESQUECEMOS, com os empréstimos contraídos no exterior por empresas privadas que compraram estatais. A dívida interna saltou de R$ 60 bilhões para impensáveis R$ 630 bilhões, enquanto a dívida externa teve seu valor dobrado.
NÃO ESQUECEMOS que com a abertura comercial (desde 1990) e com o dólar valorizado (desde 1994), o país gerou um déficit comercial acumulado de 23,5 bilhões de dólares durante o primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso (1995-98). Estas importações foram possíveis graças ao fluxo de capitais estrangeiros: o consumo presente – em reais – foi "financiado" por uma dívida futura – em dólares.
O trabalhador e o Empresário Brasileiro NÃO ESQUECEU a inundação de importados, somada aos altos juros, levando um grande número de empresas ao fechamento ou ao "ajuste": demissões, ampliação de jornada, "flexibilização" de direitos e redução salarial. Como parte do consumo foi realizado a crédito, o desemprego e o fechamento de empresas gerou também uma forte inadimplência.
NÃO ESQUCEMOS que na era FHC grande parte do capital estrangeiro que entrou no Brasil destinou-se à especulação e à aquisição de patrimônio já existente, não resultando, portanto, em novo investimento e crescimento econômico. O governo brasileiro incentivou o chamado investimento estrangeiro direto, por meio de subsídios e renúncias fiscais. Bancos públicos emprestaram dinheiro para que empresas estrangeiras comprassem nossas estatais.
NÃO ESQUECEMOS que a taxa média de crescimento da economia brasileira, ao longo da década tucana, foi a pior da história, em torno de 2,4%. Pior até mesmo que a taxa média da chamada década perdida, os anos 80, que girou em torno de 3,2%.
NÃO ESQUECEMOS que o governo do PSDB foi conivente com a corrupção. Um dos primeiros gestos de FHC ao assumir a Presidência, em 1995, foi extinguir, por decreto, a Comissão Especial de Investigação, instituída no governo Itamar Franco e composta por representantes da sociedade civil, que tinha como objetivo combater a corrupção. Em 2001, para impedir a instalação da CPI da Corrupção, FHC criou a Controladoria-Geral da União, órgão que se especializou em abafar denúncias.
NÃO PODERÍAMOS ESQUECER do escândalo contrato para execução do projeto Sivam foi marcado por escândalos. A empresa Esca, associada à norte-americana Raytheon, e responsável pelo gerenciamento do projeto, foi extinta por fraudes contra a Previdência. Denúncias de tráfico de influência derrubaram o embaixador Júlio César dos Santos e o ministro da Aeronáutica, Brigadeiro Mauro Gandra.
OS BRASILEIROS LEMBRARAM que as campanhas de FHC em 1994 e em 1998 teriam se beneficiado de um esquema de caixa-dois. Em 1994, pelo menos R$ 5 milhões não apareceram na prestação de contas entregue ao TSE. Em 1998, teriam passado pela contabilidade paralela R$ 10,1 milhões.
LEMBRAMOS também da privatização do sistema Telebrás e da Vale do Rio Doce que foi marcada pela suspeição. Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de FHC e do senador José Serra e ex-diretor da Área Internacional do Banco do Brasil, é acusado de pedir propina de R$ 15 milhões para obter apoio dos fundos de pensão ao consórcio do empresário Benjamin Steinbruch, que levou a Vale, e de ter cobrado R$ 90 milhões para ajudar na montagem do consórcio Telemar.
NÃO ESQUECEMOS TAMBÉM das conversas gravadas de forma ilegal foram um capítulo à parte no governo FHC. Durante a privatização do sistema Telebrás, grampos no BNDES flagraram conversas de Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André Lara Resende, então presidente do BNDES, articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos o economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende. Até FHC entrou na história, autorizando o uso de seu nome para pressionar o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil.
Parando por aqui, NÃO ESQUECEMOS a pior das ações de FHC, alugar aos EUA a base de Alcântara, quando seu governo enfrentou resistências para aprovar o “acordo de cooperação internacional” que permitia aos Estados Unidos usarem a Base de Lançamentos Espaciais de Alcântara (MA). Os termos do acordo são lesivos aos interesses nacionais. Exemplos: áreas de depósitos de material americano serão interditadas a autoridades brasileiras. O acesso brasileiro a novas tecnologias fica bloqueado e o acordo determina ainda com que países o Brasil pode se relacionar nessa área. Diante disso, o PT apresentou emendas ao tratado – todas acatadas na Comissão de Relações Exteriores da Câmara.
Colegas, sabemos que nenhum governo teve mídia tão favorável quanto o de FHC, o que não deixa de ser surpreendente, visto que em seus dois mandatos ele realizou uma extraordinária obra de demolição no Brasil e pouco se noticiou, mas mesmo diante da falta de informações claras e verdadeiras ao povo brasileiro, este povo sentiu este governo na pele, por isso deu a resposta que tem boa memória sim, principalmente quando se trata de uma vida de SOFRIMENTO e CONFORTO, para dar uma basta ao sofrimento em 2003 elegeu Lula, e para mostrar que as coisas boas marcam e jamais são esquecidas reelegeram novamente em 2006.
Saudações Geopolíticas!
João Ludgero
E os brasileiros NÃO ESQUECERAM que cálculos mostraram que – mesmo desconsiderando os preços subavaliados e o impacto social negativo – o governo perdeu pelo menos 87 bilhões de reais com as privatizações.
Mesmo LEMBRANDO que tenha produzido um abatimento contábil na dívida interna, NÃO ESQUECEMOS que as privatizações aumentaram a dívida externa e o passivo externo do país. Como ? NÃO ESQUECEMOS, com os empréstimos contraídos no exterior por empresas privadas que compraram estatais. A dívida interna saltou de R$ 60 bilhões para impensáveis R$ 630 bilhões, enquanto a dívida externa teve seu valor dobrado.
NÃO ESQUECEMOS que com a abertura comercial (desde 1990) e com o dólar valorizado (desde 1994), o país gerou um déficit comercial acumulado de 23,5 bilhões de dólares durante o primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso (1995-98). Estas importações foram possíveis graças ao fluxo de capitais estrangeiros: o consumo presente – em reais – foi "financiado" por uma dívida futura – em dólares.
O trabalhador e o Empresário Brasileiro NÃO ESQUECEU a inundação de importados, somada aos altos juros, levando um grande número de empresas ao fechamento ou ao "ajuste": demissões, ampliação de jornada, "flexibilização" de direitos e redução salarial. Como parte do consumo foi realizado a crédito, o desemprego e o fechamento de empresas gerou também uma forte inadimplência.
NÃO ESQUCEMOS que na era FHC grande parte do capital estrangeiro que entrou no Brasil destinou-se à especulação e à aquisição de patrimônio já existente, não resultando, portanto, em novo investimento e crescimento econômico. O governo brasileiro incentivou o chamado investimento estrangeiro direto, por meio de subsídios e renúncias fiscais. Bancos públicos emprestaram dinheiro para que empresas estrangeiras comprassem nossas estatais.
NÃO ESQUECEMOS que a taxa média de crescimento da economia brasileira, ao longo da década tucana, foi a pior da história, em torno de 2,4%. Pior até mesmo que a taxa média da chamada década perdida, os anos 80, que girou em torno de 3,2%.
NÃO ESQUECEMOS que o governo do PSDB foi conivente com a corrupção. Um dos primeiros gestos de FHC ao assumir a Presidência, em 1995, foi extinguir, por decreto, a Comissão Especial de Investigação, instituída no governo Itamar Franco e composta por representantes da sociedade civil, que tinha como objetivo combater a corrupção. Em 2001, para impedir a instalação da CPI da Corrupção, FHC criou a Controladoria-Geral da União, órgão que se especializou em abafar denúncias.
NÃO PODERÍAMOS ESQUECER do escândalo contrato para execução do projeto Sivam foi marcado por escândalos. A empresa Esca, associada à norte-americana Raytheon, e responsável pelo gerenciamento do projeto, foi extinta por fraudes contra a Previdência. Denúncias de tráfico de influência derrubaram o embaixador Júlio César dos Santos e o ministro da Aeronáutica, Brigadeiro Mauro Gandra.
OS BRASILEIROS LEMBRARAM que as campanhas de FHC em 1994 e em 1998 teriam se beneficiado de um esquema de caixa-dois. Em 1994, pelo menos R$ 5 milhões não apareceram na prestação de contas entregue ao TSE. Em 1998, teriam passado pela contabilidade paralela R$ 10,1 milhões.
LEMBRAMOS também da privatização do sistema Telebrás e da Vale do Rio Doce que foi marcada pela suspeição. Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de FHC e do senador José Serra e ex-diretor da Área Internacional do Banco do Brasil, é acusado de pedir propina de R$ 15 milhões para obter apoio dos fundos de pensão ao consórcio do empresário Benjamin Steinbruch, que levou a Vale, e de ter cobrado R$ 90 milhões para ajudar na montagem do consórcio Telemar.
NÃO ESQUECEMOS TAMBÉM das conversas gravadas de forma ilegal foram um capítulo à parte no governo FHC. Durante a privatização do sistema Telebrás, grampos no BNDES flagraram conversas de Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André Lara Resende, então presidente do BNDES, articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos o economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende. Até FHC entrou na história, autorizando o uso de seu nome para pressionar o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil.
Parando por aqui, NÃO ESQUECEMOS a pior das ações de FHC, alugar aos EUA a base de Alcântara, quando seu governo enfrentou resistências para aprovar o “acordo de cooperação internacional” que permitia aos Estados Unidos usarem a Base de Lançamentos Espaciais de Alcântara (MA). Os termos do acordo são lesivos aos interesses nacionais. Exemplos: áreas de depósitos de material americano serão interditadas a autoridades brasileiras. O acesso brasileiro a novas tecnologias fica bloqueado e o acordo determina ainda com que países o Brasil pode se relacionar nessa área. Diante disso, o PT apresentou emendas ao tratado – todas acatadas na Comissão de Relações Exteriores da Câmara.
Colegas, sabemos que nenhum governo teve mídia tão favorável quanto o de FHC, o que não deixa de ser surpreendente, visto que em seus dois mandatos ele realizou uma extraordinária obra de demolição no Brasil e pouco se noticiou, mas mesmo diante da falta de informações claras e verdadeiras ao povo brasileiro, este povo sentiu este governo na pele, por isso deu a resposta que tem boa memória sim, principalmente quando se trata de uma vida de SOFRIMENTO e CONFORTO, para dar uma basta ao sofrimento em 2003 elegeu Lula, e para mostrar que as coisas boas marcam e jamais são esquecidas reelegeram novamente em 2006.
Saudações Geopolíticas!
João Ludgero