Estão na categoria dos leitores conhecidos aqueles que vão aos comentários e se expressam sobre o que leram, ouviram e viram. Também neles, por absurdo que pareça, estão o ditos anônimos, pois embora não assinem, têm algo para dizer, às vezes mera detratação, mas têm. Os desconhecidos podem ser também os conhecidos que acharam por bem não fazer um comentário a determinada coisa que leram, assim como os anônimos ou aqueles que nunca comentam. Isso é a estrutura de um blog.
O blog Cariricult é uma nova forma de fazer arte. Claro a arte possível em imagem, seja do código escrito, da foto, do som e filmagem. Mas como dizia o blog é o avanço quase dialético entre a passividade do consumidor de arte e o grande artista. Agora o artista não é um ser mítico, um ser da torre de marfim, nem mesmo os rejeitados de sua época o foram como agora. Acontece que naqueles tempos a rejeição era do produtor, do detentor de capital ou do mecenas que investiria na obra de arte. Agora a arte não é uma arte de uma só mão e nem sequer é uma arte com ponto final. Éla é móvel. E é móvel porque é interativa, o outro também passa a ser parte da obra. Não é apenas um crítico longínquo e pedante. É um crítico que vai tão imediato, tão vivo, que passa a ser co-autor da obra. E o exercício da interatividade se encontra nos comentários.
O Cariricult não deve se abalar com suas crises de crescimento. E nem com nossas angústias e medos ao que de fato vivenciamos. O Cariricult é um caminho interativo de fazer consciência e preparar mentes para a realidade, crua, nua e até fantasiosa, porque não?
Finalizaria esta nota assim: todo o poder aos detentores das divergências que existem em busca das síntese que convergem todos nós ao pedaço de chão que é o território do Cariri.
3 comentários:
Mandou bem!
Meu caro,
caríssimo camarada,
tua sábia racionalidade
tão transparente. Parabéns.
Adiante!
Um abraço.
Caro José
seu texto vale vale vale vale
e como tá valendo
Um abraço
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