DEU NO “FINANCIAL TIMES”
O Financial Times, um dos jornais mais influentes do mundo, não poupou Eduardo Bolsonaro.
Na análise publicada, o jornal britânico praticamente expõe com todas as letras o vexame internacional do filho do ex-presidente, dizendo sem meias-palavras aquilo que muitos no Brasil já sabem há anos: ele fracassou.
Fracassou como figura política, fracassou como articulador internacional, fracassou na tentativa de vender a imagem de herdeiro natural do bolsonarismo.
O jornal desmonta, com a frieza britânica, essa fantasia construída por ele mesmo, a de que seria um grande diplomata informal, influente nas direitas globais.
O jornal mostra que, fora da bolha brasileira, Eduardo não passa de caricatura, alvo de piada, visto como alguém que tenta projetar poder que simplesmente não tem. E vale lembrar, que não é de hoje que Eduardo coleciona fiascos.
De relações internacionais improvisadas a discursos conspiratórios, passando pela incapacidade de construir qualquer autoridade que não dependa do sobrenome, sua trajetória sempre foi mais barulho do que substância.
Lá fora, isso é percebido com ainda mais clareza, e agora vem estampado pelas páginas de um dos veículos mais respeitados do mundo.
Para a extrema direita brasileira, essa avaliação é um baque profundo. Porque se nem o “príncipe 03” consegue se sustentar no cenário internacional, o que sobra? O que sobra quando até a imprensa estrangeira começa a tratar o bolsonarismo não como ameaça global, mas como piada mal escrita?
No fim, o recado do Financial Times é brutal; que Eduardo não tem relevância; não tem densidade política; não tem credibilidade. E isso ecoa diretamente na disputa interna do clã, que vive um racha público enquanto tenta manter as aparências.
O vexame é global, e absolutamente merecido.