A primeira emissão, intitulada "200 Anos da Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil" será no dia 22 de janeiro, em Salvador, Rio de Janeiro e Lisboa. A tiragem inicial da primeira emissão será de 1,02 milhão de dois ou mais selos contendo um só desenho, com ilustrações do artista português José Luís Tinoco.
No dia 28 de janeiro, em Salvador, será lançado o selo postal comemorativo dos "200 Anos da Abertura dos Portos às Nações Amigas". No mesmo dia, em Brasília, serão lançados os selos comemorativos dos "200 Anos do Comércio Exterior" e dos "200 Anos do Banco do Brasil"."Os selos ressaltam a importância dos acontecimentos históricos de 1808 para o processo de independência e a definição da cultura e da identidade nacionais, diretamente influenciadas pelo estilo europeu daquele período", destaca a empresa num comunicado.
Em fevereiro, serão lançados os selos "200 Anos da Faculdade de Medicina da Bahia", "200 Anos da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro", e, em março, os "200 Anos do Corpo de Fuzileiros Navais", da Polícia, dos Dragões da Independência e do Judiciário Independente no Brasil. Serão lançados ainda os selos "200 Anos da Justiça Militar da União", "200 Anos da Imprensa Nacional", "200 Anos do Jardim Botânico do Rio de Janeiro - Ervas Populares", "Influência Portuguesa na Gastronomia Brasileira" e "200 Anos do Regulamento Provisional da Administração Geral dos Correios".
3 comentários:
A Empresa Brsileira dos Correios e Telegrafos-ECT fará, ao longo de 2008, a maior emissão de sua história sobre um único tema: os 200 anos da chegada da Corte Portuguesa ao Brasil. Serão 15 selos especiais. Nas estampas estarão retratados não só a chegada da família real, como a trajetória de importantes instituições brasileiras,criadas por Dom João VI, a exemplo do Supremo Tribunal Federal (STF), Superior Tribunal Militar (STM), Banco do Brasil, Polícia Civil e Imprensa Nacional.
Caro Armando, parabéns por nos manter sempre alertas em relação a a tão importante acontecimento para a história do nosso país. Na realidade, a história brasileira deveria ser dividida entre o antes e o depois da vinda da familia real. Inclusive, a importância e os significados advindos desse fato ainda não estão devidamente estudados por nós historiadores. Precisamos cultivar cada vez mais nossa história e memória. Só assim seremos uma grande nação.
Abraços
Ots
Você tem razão Océlio. Estamos no momento certo para rediscutir este grande momento da história da nossa pátria, o qual foi muito mal retratado na minissérie da Rede Globo "Quinto dos Infernos" e no filme "Carlota Joaquina" (que o diretor disse ser lúdico mas muita gente pensa que retratava a reliade). Que o Bicentenário sirva para mostrar Dom João VI como um príncipe sagaz, visionário e empreendedor que foi. Aliás, ele foi o único que enganou Napoleão.
Aliás,um dos maiores historiadores conteporâneos de Portugal, Rui Rasquilho, afirmou que: "Pela primeira vez, uma família real européia deslocou-se para o Novo Mundo. Na realidade, tratou-se de uma transferência de soberania de Lisboa para o Rio de Janeiro. Uma minoria de brasileiros, no entanto, não deixará nunca de caricaturar Dom João VI. Faz parte do gênero humano caricaturar figuras que não alcançamos", disse.
Para o historiador, a elite brasileira tem a "grande responsabilidade de mudar a imagem do monarca"...
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