Geraldo Urano & Wilson Bernardo
A sensatez tão extravagante
E cordial
Eu quero ser sensato
Perder meu tempo já perdido.
Recuperá-lo na praça
Caminhá-lo nas avenidas
Por entre automóveis.
A insensatez das injúrias
Que revestem bondosas carnes
Completamente contundentes ao medo
Inconfessável da sabedoria fornicada.
Estradas antepassadas em passos
Tempo
Que o olho insiste nas pálpebras.
Nota:
O poeta-performer Wilson Bernardo enviou-me esse poema, feito em perceria com Geraldo Urano em fevereiro de 2005. Talvez, essa tenha sido uma das últimas parcerias do poeta maior Geraldo Urano, cuja órbita poética anda meio escondida. Por isso, Wilson Bernardo presenteia a todos os que conhecem a obra de Geraldo e se sentem um pouco órfão pela sua ausência pública.
5 comentários:
Carlos Rafa uma pequena nota sobre o poema,não é fornecida e sim furnicada no sentido de bulinação e etctera...esses dias te mando a foto prá ser posta junto com o poema.
ver se dar para corigir.
saudações.
Eu acho muito interessante esse zelo que você tem pela produção de muitos autores, além da produção cultural do Cariri como um todo. Nessa postagem, especialmente, eu saliento a projeção do poeta Wilson Bernardo, injustamente criticado por alguns. Wilson é um poeta que sempre mereceu o reconhecimento devido. Quanto à Geraldo Urano, não é necessário comentários, só muitas saudades, principalmente dos nossos devaneios nos bancos do parque, extremamente deteriorado, sem cuidado algum, apenas com a nossa presença ao meio dia.
Abraços.
Valeu, Marcos. Dê uma sacada no blogvalumes.blogspot.com, no qual tô publicando poesias e afinidades de Geraldo Urano.
Vlw...
Poderemos dizer, eita parceria endiabrada, quero entrar nos créditos...vou já incorporar a aurea desses magos, pegar o violão e musicá-la, já.
Calazans,
você sabe maisw do que ninguém
como eram aqueles dias, pois estávamos na mesma onda.
Alguns dias era tudo paz, contemplação, noutros o quebra-pau era geral, ninguém concordava com nada.
Você, Paulinho Dabias, Geraldo Urano, Deca, Rafael, Wilson, Papel, Clélio, e outros tantos, pense na filosofia heheheh
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