Na foto, a imagem da Mãe do Belo Amor, venerada entre 1740 e 1745 na capelinha construída por Frei Carlos Maria de Ferrara, na Missão do Miranda, origem da cidade de Crato.
Nesta 6ª feira, 22 de agosto – Dia do Folclore – será aberta a festa da padroeira de Crato, Nossa Senhora da Penha. Os festejos se estendem até o próximo dia 1º de setembro, Dia de Nossa Senhora da Penha.
A parte religiosa será concentrada na Sé Catedral, o mais expressivo prédio da cidade, considerado o principal ícone da Princesa do Cariri. A catedral de Crato é resultado de sucessivas construções e reformas a partir da rústica capelinha erguida, em 1740, pelo italiano frei Carlos Maria de Ferrara, na Missão do Miranda, origem da cidade de Crato. A capelinha foi dedicada, naquela ocasião, a Nossa Senhora da Penha, a São Fidelis de Sigmaringa e à Santíssima Trindade.
Origem dessa invocação à Virgem Maria
Existia no norte da Espanha, uma serra muito alta e íngreme chamada Penha de França, na qual o rei Carlos Magno teria lutado contra os mouros desbaratando-os. Por volta de 1434, certo monge francês sonhou com uma imagem de Nossa Senhora que lhe apareceu no topo de uma escarpada montanha, cercada de luz e acenando para que ele fosse procurá-la.
Simão Vela, assim se chamava o monge, durante cinco anos andou procurando a mencionada serra, até que um dia teve indicação de sua localização e para lá se dirigiu. Após três dias de intensa caminhada e escalando penhas íngremes, o monge parou para descansar, quando viu sentada perto dele uma formosa senhora com o filho ao colo que lhe indicou o lugar onde encontraria o que procurava. Auxiliado por alguns pastores da região, conseguiu achar a imagem que avistaram em sonho.
Construiu Simão Vela uma tosca ermida nesse local, que logo se tornou célebre pelo grande número de milagres alcançados por intermédio da Senhora da Penha, e mais tarde ali foi construído um dos mais ricos e grandiosos santuários da cristandade.
Em Portugal, o culto de Nossa Senhora da Penha iniciou-se após a batalha de Alcácer-Quibir, de tão triste memória, na qual perdeu a vida o rei D. Sebastião. Entre os portugueses que conseguiram escapar da escravidão muçulmana encontrava-se um escultor chamado Antônio Simões, o qual, no mais aceso da peleja, prometeu à Virgem Santíssima fazer-lhe sete imagens se Ela o conduzisse novamente à sua Pátria. Fiel ao seu voto, iniciou logo o trabalho, esculpindo seis figuras com os respectivos títulos. Ao chegar à sétima e não sabendo que invocação dar-lhe, foi aconselhado por um padre jesuíta a fazer a imagem de Nossa Senhora da Penha, cujos milagres eram muito comentados em Castela.
A parte religiosa será concentrada na Sé Catedral, o mais expressivo prédio da cidade, considerado o principal ícone da Princesa do Cariri. A catedral de Crato é resultado de sucessivas construções e reformas a partir da rústica capelinha erguida, em 1740, pelo italiano frei Carlos Maria de Ferrara, na Missão do Miranda, origem da cidade de Crato. A capelinha foi dedicada, naquela ocasião, a Nossa Senhora da Penha, a São Fidelis de Sigmaringa e à Santíssima Trindade.
Origem dessa invocação à Virgem Maria
Existia no norte da Espanha, uma serra muito alta e íngreme chamada Penha de França, na qual o rei Carlos Magno teria lutado contra os mouros desbaratando-os. Por volta de 1434, certo monge francês sonhou com uma imagem de Nossa Senhora que lhe apareceu no topo de uma escarpada montanha, cercada de luz e acenando para que ele fosse procurá-la.
Simão Vela, assim se chamava o monge, durante cinco anos andou procurando a mencionada serra, até que um dia teve indicação de sua localização e para lá se dirigiu. Após três dias de intensa caminhada e escalando penhas íngremes, o monge parou para descansar, quando viu sentada perto dele uma formosa senhora com o filho ao colo que lhe indicou o lugar onde encontraria o que procurava. Auxiliado por alguns pastores da região, conseguiu achar a imagem que avistaram em sonho.
Construiu Simão Vela uma tosca ermida nesse local, que logo se tornou célebre pelo grande número de milagres alcançados por intermédio da Senhora da Penha, e mais tarde ali foi construído um dos mais ricos e grandiosos santuários da cristandade.
Em Portugal, o culto de Nossa Senhora da Penha iniciou-se após a batalha de Alcácer-Quibir, de tão triste memória, na qual perdeu a vida o rei D. Sebastião. Entre os portugueses que conseguiram escapar da escravidão muçulmana encontrava-se um escultor chamado Antônio Simões, o qual, no mais aceso da peleja, prometeu à Virgem Santíssima fazer-lhe sete imagens se Ela o conduzisse novamente à sua Pátria. Fiel ao seu voto, iniciou logo o trabalho, esculpindo seis figuras com os respectivos títulos. Ao chegar à sétima e não sabendo que invocação dar-lhe, foi aconselhado por um padre jesuíta a fazer a imagem de Nossa Senhora da Penha, cujos milagres eram muito comentados em Castela.
A devoção a Nossa Senhora da Penha chegou ao Brasil com a vinda dos colonizadores portugueses. Em 1740, Frei Carlos Maria de Ferrara dedicou - de maneira especial - a capela da Missão do Miranda à Virgem da Penha.
Um comentário:
Esta boa notícia nunca deveria ter acontecido.
Finalmente, dia 22 de agosto, foi arquivado o projeto de lei infeliz que pretendia retirar o título de Padroeira do Brasil de Nossa Senhora Aparecida.
Durante 6 meses, o PL 2623/07, apresentado pelo deputado suplente e pastor evangélico Victório Galli, percorreu silenciosamente os caminhos do Congresso Nacional e foi descoberto apenas quando já estava na Comissão de Educação e Cultura para apreciação final. Se fosse aprovado ali, nem precisaria passar pelo Plenário.
Assim que despontou na imprensa, porém, um tzuname de mensagens, tanto por e-mail como por cartas, acordou o país para o que estava acontecendo. Estima-se que quase meio milhão delas tenha chegado à Câmara dos Deputados.
Foi também publicado um ótimo livro em reparação a esta afronta a Nossa Mãe e Padroeira, que pode ser visto em www.senhoranossa.com.brÉ uma história com fatos dos mais impressionantes.
Bem, com tudo isso é claro que o projeto não iria passar num ano de eleição.
Seria bom que todos soubessem que é possível impedir o avanço de um mal quando todos fazem a sua parte. Este, pelo menos foi enterrado graças à mobilização espontânea dos internautas.
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