TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Ele

Eu tenho um deus

Não, tem um Deus que me tem

Eu não sei dele,

Ele é que sabe de mim

Que fala de mim aos santos

E juntos celebram

Os meus acontecimentos



Creio no que vejo

ao que vejo, humanidade

no que tenho experimentado

Bússolas imaginárias



O saber torna sábio

Ao tornar outros hábeis...em vontade

Que é parte de um, mas há em cada um

Verdade é da parte dos céus

Eu só conheço a realidade

E às vezes, ela é que me desconhece.

4 comentários:

Marcos Vinícius Leonel disse...

Marta, esse jogo de conhecer e desconhecer é muito significativo, muitas vezes ficamos pasmos, entre os dois.

abraços

Marta F. disse...

...mas a idéia é isto: significar, será que escrevo o que não é reconhecível?

Domingos Barroso disse...

Boa sacada.
Há muito terreno no piso filosófico.
Abraços.

Marta F. disse...

Dei mancada ao postar sem editar, saiu muito espaçado, uma falha estética que procurarei corrigir nas próximas postagens.