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Não se pode deixar de reconhecer algum mérito do presidente Lula, durante seis anos de governo, pelo fato de ter sabido manter a estabilidade da economia brasileira, aproveitando os ventos favoráveis que sopraram na economia internacional. A China e a Índia tiraram partido da prosperidade geral, crescendo a taxas expressivas. O Brasil, pela competência acanhada dos governantes, conseguiu apenas manter o equilíbrio das coisas, o que não é de todo ruim.
A outra marca da era Lula é a ausência da ética no trato da coisa pública. Os escândalos do Parlamento, articulados dentro do Planalto, as relações com as Farc e o MST e o recente caso Cesare Battisti são uma manifestação clara de que, segundo o político pernambucano, o governo atual não tem nenhum compromisso com reformas ou com ética. E aqui vai a grande distância entre as figuras de Lula e Obama. Ambos eleitos como personagens novos no quadro político de cada país, o primeiro aprimora a cartilha dos vícios brasileiros, enquanto o segundo livra-se de auxiliares convidados, acusados de deslizes em relação às leis do Estado.
Um comentário:
Poucas vezes li um texto tão incompetente sobre política de um professor de ciências políticas. É que ele não pensa, apenas repete um discurso que se repete todos os dias pela voz da oposição ao governo Lula. Não tem um argumento original que se possa dizer: este professor de fato pensa. Parece um papagaio repetindo frase construídas por outro. O difícil é a oposição vencer os problemas estruturais do país ou ultrapassar ao que o "mestre" chamou a era Lula com papagaiadas feito ladaínhas.
Mas agora uma ressalva. Compreendo a postagem do competente professor Armando Rafael. Ele sempre mantendo vivo a oposição ao chamado pensamento de esquerda de um modo geral e em particular ao governo Lula ou qualquer outro de matiz de esquerda. Sou mais o meu conterrâneo do que este que escreve lá no jornal da capital. Aliás a capital que ressulta da aliança entre os sírio-libaneses da costa e os interioranos que diziam falavam inglês.
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