Poucas instituições no mundo ao longo da história são responsáveis por tantos crimes e acobertamentos de crimes como a Santa Igreja Católica. O farto cardápio inclui desde mortes na fogueira a pedofilia. Para o imaginário popular, a Igreja é imaculada e se situa num patamar de santidade, portanto, imune aos pecados temporais. Isso se deve em parte à imagem que a instituição forjou ao longo dos tempos, algumas vezes cobrando preço de sangue e traumas irrecuperáveis. Vamos aos fatos. Com a invenção das famigeradas cruzadas, os cavaleiros da fé saquearam, torturaram e mataram milhares de seres humanos. Eliminaram os homens do mau para impor a Santa Verdade. Em 1099, por exemplo, ao entrar em Jerusalém para expulsar os muçulmanos, os líderes da cruzada, massacraram 70 mil pessoas. O rei Luiz, da França, tido como um santo católico tinha uma prática mais sutil: levava os blasfemadores a pelourinhos e os matava com ferros em brasas, que transpassavam suas línguas. Segundo ele, esses não voltariam a blasfemar. Em 1231, a Igreja fundou a sua máquina de extermínio: a Santa Inquisição. Por ela passaram quase 1 milhão de pessoas, essencialmente hereges, judeus, muçulmanos e “bruxos”. Precursor de Hitler, o religioso Diego Rodrigues Lucero queimou vivos 107 judeus convertidos ao cristianismo. Isso sem falar na cobrança de indulgências, loteamento do céu e aplicação de preços monetários para que os fiéis chegassem ao Paraíso. Tudo em nome de Deus. Na Idade Média, a Igreja havia proibido que mulheres cantassem no coral das igrejas. Para não ficar sem as necessárias vozes sopranos, os representantes de Deus encontraram uma solução ungida: castrar jovens meninos cuja voz tenha sido considerada bela. Assim, nos corais da Santa Igreja não faltariam nunca os sopranos e contraltos. Mas não é só sob o manto do passado que se esconde a ficha criminal da Santa Sé. Adaptada ao presente, o único senão é a proibição de mandar gente para a fogueira. Duas modalidades veneradas por padres atualmente são a pedofilia e o abuso sexual de mulheres. Só nos Estados Unidos, recentemente foi constatado que 1,2 mil sacerdotes teriam abusado de mais de 4 mil crianças. O lamaçal que envolveu 161 dioceses, desmoronou algumas delas, que tiveram que ser fechadas para pagar indenizações às vítimas. O abuso à mulheres também é comum nas paróquias mundiais. A socióloga da religião, Regina Soares Juskewicz lançou um pouco de luz nas trevas paroquiais. Num aprofundado estudo, ela analisou 21 casos de abusos dessa natureza e constatou que a prioridade da Igreja nesse tipo de crime é acobertá-lo a qualquer custo. Há até um decálogo que ensina os líderes a agir em face de abusos sexuais envolvendo padres. Nele inclui subornar a vítima em troca do silêncio, desqualificação pública da vítima e exaltação das qualidades do agressor, como bom prestador de serviços à comunidade. No último mandamento, a Igreja se posiciona do lado do agressor e faz todos os esforços para que o crime seja jogado no mar do esquecimento. A Igreja não se importa de conviver com um rosário de pecados. O importante é não gerar escândalo. Em outras palavras: peque, mas esconda a sete chaves. O problema é que abuso de mulheres e crianças não é simplesmente pecado contra as leis divinas. É crime, sujeito a punição terrena, que inclui prisão e indenização da vítima. Ainda vivo João Paulo II pediu perdão pelos “erros” da Igreja Católica ao longo dos tempos. Pronto. Num ato, a Santa Sé se redimiu para sempre com os milhões de injustiçados em séculos de história.
Anderson Alcântara
Publicado no Recanto das Letras em 06/12/2008
18 comentários:
Trabalhos como este, de Anderson Alcântara, oportunizam esclarecimentos sobre os rotineiros ataques feitos – ao longo dos séculos – contra a Igreja Católica, por seus obstinados inimigos. A aleivosia é feita. Católicos refutam. E quem ganha é o leitor, que lê os dois lados e fica apto a um julgamento isento. Isso é bom.
Para não cansar os leitores vamos tentar refutar, aos poucos, os erros elencados por Anderson. Este é o 1º comentário.
Quem é Anderson Alcântara?
Segundo o seu site (Recanto das Letras), “Anderson Alcântara é radialista de profissão (redator de rádio e jornal), 28 anos, acadêmico do 3º ano de História. Moro em Goianésia (GO). Escrevo poesia, crônica, conto e artigo”.
Sobre este seu escrito, “Os crimes da Igreja Católica” (sic) podemos afirmar – sem medo de erro – que está eivado de mentiras e erros, tudo decorrente de uma mente mal intencionada.
Vejamos este parágrafo: “Em 1231, a Igreja fundou a sua máquina de extermínio: a Santa Inquisição. Por ela passaram quase 1 milhão de pessoas (sic), essencialmente hereges, judeus, muçulmanos e “bruxos”. Precursor de Hitler, o religioso Diego Rodrigues Lucero queimou vivos 107 judeus convertidos ao cristianismo. Isso sem falar na cobrança de indulgências, loteamento do céu e aplicação de preços monetários para que os fiéis chegassem ao Paraíso. Tudo em nome de Deus.”
Nada mais falso.
Um dos mais consultados historiadores da atualidade, o Prof. Dr. Roman Konik
Doutor em filosofia, professor adjunto na Faculdade de Filosofia da Universidade de Wroclaw (Polônia) escreveu recentemente um best-seller: “Em Defesa da Santa Inquisição” onde prova que a Inquisição não era a responsável pela execução das penas de morte, mas sim os tribunais leigos. E provou com vários exemplos. Um deles: Bernard Gui, como figura histórica real, foi inquisidor de Toledo e durante 16 anos exerceu esse cargo. Julgou 913 pessoas, das quais apenas 42 ele entregou ao tribunal civil como perigosos rebeldes (reincidentes, pedófilos, criminosos), o que não significava absolutamente pena de morte para eles. Em muitos casos Gui indicava tratar-se de doença psíquica, suspeição de heresia, desistindo de interrogatórios.
Segundo Roman Konik; “Lendo os autos dos processos inquisitoriais, mais de uma vez encontramos bandidos comuns que, surpreendidos pela polícia no ato de violação, de roubo, de assalto à mão armada, rapidamente inventavam uma motivação religiosa para explicar o seu procedimento. Por quê? Simplesmente para cair na esfera da justiça da Inquisição e não da justiça civil ou temporal. Pois a justiça inquisitorial garantia pelo menos uma investigação, em vez da pena de fogueira imediata como alega os inimigos da Igreja. A pena de morte ou o decepamento da mão não foi absolutamente invenção dos inquisidores.Basta pesquisar em historiadores idôneos para constatar.
Hoje, é consenso entre os historiadores honestos que a Inquisição condenou a morte um número pequeno de pessoas. O estudante universitário Anderson Alcântara diz que “foram mais de 1 milhão”. Para ver o tamanho do erro dele basta dizer que em cem anos de funcionamento da Inquisição, em Toulouse, um dos maiores centros de heresia na Idade Média, foram mortas apenas 42 pessoas.Isso em cem anos...
Voltarei ao assunto...
2º COMENTÁRIO
Baseados EM calúnias publicadas em “sites”protestantes (a lorota, está no site metodista: http://www.imwja.hpg.ig.com.br/seitas/ca...),
o estudante de História, Anderson Alcântara (cursando em 2009 o 3º ano, consoante informação constante no seu site “Recanto das Letras”) transcreveu este parágrafo lapidar:
“Precursor de Hitler, o religioso Diego Rodrigues Lucero queimou vivos 107 judeus convertidos ao cristianismo. Isso sem falar na cobrança de indulgências, loteamento do céu e aplicação de preços monetários para que os fiéis chegassem ao Paraíso”.
Falarei, neste momento só sobre a “cobrança de indulgências”.
Só pode afirmar essa tolice de que a Igreja vendia indulgências como produtos de feira quem tenha muita ignorância ou muita má fé, pois que quem concede a indulgência é Deus, que não pode ser subornado. Só pode afirmar isso, quem não sabe o que é indulgência, ou se sabe, explora a ignorância de quem também não sabe o que ela é.
O estudante Anderson é um que não sabe o que é indulgência, pois as indulgências em nenhuma hipótese podem ser vendidas como maldosamente afirmam os inimigos da Igreja.
Em síntese, a indulgência é um perdão especial da pena temporal, que é concedida pela Igreja sob certas condições, pela prática individual de algum ato religioso. As condições para lucrar uma indulgência plenária é estar em estado de graça (isto é confessar-se) e comungar na intenção de lucrar a indulgência, quinze dias antes ou depois do ato indulgênciado, rezar um Pai-Nosso, uma Ave Maria e um Glória pelas intenções do Papa e evitar toda espécie de pecado.
Isso está no catecismo da Igreja Católica. Vale a pergunta: Como cobrar concesão de indulgências se para consegui-la exige-se um ato pessoal constando de confissão, comunhão e orações feitas individualmente sem intermediários?
Ainda voltarei ao demais assuntos...
Os argumentos de Armando são suficientes para justificar todos os outros menores crimes da história. Os dados dele são únicos, só ele os possui. É bom dar uma olhadinha na História das inquisições de Francisco Bethencourt ( Companhia das Letras). As Cruzadas foram um simples turismo ao oriente, os Cátaros tinham mesmo que ser assassinados, os judeus chacinados. O Anderson é aluno de história ? Que ótimos professores ele tem. N em a própria igrija defende a inquisição como o Armando e olhe que eu tenho um convívio próximo com muitos e muitos sacerdotes. Cristo não veio para mudar a velha ordem do mundo ? Então as indulgências , o mero loteamento das terras do ceú, são coisas de Deus ? O Purgatório não existia até o Século XII e foi criado estrategicamente para poder se barganhar com a população e cobrar o pedágio ao caminho celeste.Antes dele só existia Céu e Inferno e aí não tinha jeito de se interceder aqui da terra, né? Segundo Domenico de Masi foi este um dos maiores golpes já perpetrados na história da humanidade. Todo o Capitalismo moderno, a seu ver, dependeu da capitalização feita pela Igreja com as Indulgências. Quanto aos números de mortos a grande dificuldade é que a própria igreja incinerou todos os docuemntos referntes ao período. Se temia tanto, por que o fez ? Segue uma outra citaçãozinha menos tendenciosa:
Hecatombe
"Não permitirás que viva uma feiticeira".
(Êxodo – Cap. XXII – Versículo XVIII)
"Gradativamente, contando com o apoio e o interesse das monarquias européias, a carnificina se espalhou por todo o continente. Para que se tenha uma idéia, em Lavaur, em 1211, o governador foi enforcado e a esposa lançada num poço e esmagada com pedras; além de quatrocentas pessoas que foram queimadas vivas. No massacre de Merindol, quinhentas mulheres foram trancadas em um celeiro ao qual atearam fogo. Os julgamentos em Toulouse, na França, em 1335, levaram diversas pessoas à fogueira; setecentos feiticeiros foram queimados em Treves, quinhentos em Bamberg. Com exceção da Inglaterra e dos EUA, os acusados eram queimados em estacas. Na Itália e Espanha, as vítimas eram queimadas vivas. Na França, Escócia e Alemanha, usavam madeiras verdes para prolongar o sofrimento dos condenados. Ainda, a noite de 24 de agosto de 1572, que ficou conhecida como "A noite de São Bartolomeu", é considerada "a mais horrível entre as ações inquisidoras de todos os séculos". Com o consentimento do Papa Gregório XIII, foram eliminados cerca de setenta mil pessoas em apenas alguns dias.
Além da Europa, a Inquisição também fez vítimas no continente americano. Em Cuba iniciou-se em 1516 sob o comando de dom Juan de Quevedo, bispo de Cuba, que eliminou setenta e cinco hereges. Em 1692, no povoado de Salem, Nova Inglaterra (atual E.U.A.), dezenove pessoas foram enforcadas após uma histeria coletiva de acusações. No Brasil há notícias de que a Inquisição atuou no século XVIII. No período entre 1721 e 1777, cento e trinta e nove pessoas foram queimadas vivas.
No século XVIII chega ao fim as perseguições aos pagãos, sendo que a lei da Inquisição permaneceu em vigor até meados do século XX, mesmo que teoricamente. Na Escócia, a lei foi abolida em 1736, na França em 1772, e na Espanha em 1834. O pesquisador Justine Glass afirma que cerca de nove milhões de pessoas foram acusadas e mortas, entre os séculos que durou a perseguição."
Não seria bom se entrar com um processo de cananozização de Stalin e Hitler ?
Sim, e o atual Papa Bento XVI, até ontem, era o chefe mundial da inquisição, talvez por isso mesmo tenha corrido para perdoar os padres que negavam as mortes no Holocausto ( ele próprio já confessou que foi da juventude hitlerista...)
Zé Flávio escreveu que
"Os argumentos de Armando são suficientes para justificar todos os outros menores crimes da história. Os dados dele são únicos, só ele os possui".
Esta afirmação é totalmente falsa.
Não justifico crime nenhum, mas a partir de agora não ficarei mais calado diante de tantos ataques gratuitos que nos vinham sendo passados como se fossem verdades.
Também é falso que esses argumentos só eu possuo.
Só publico comentários citando o autor e o livro. Pode conferir.
Todos as fontes citadas são confiáveis.
Diferente do artigo de Anderson Alcântara, recém aprovado num vestibular da pequena cidade de Goianésia, no interior de Goiás, que tentaram nos empurrar goela abaixo com "foros de verdade".
Acho que tudo é questão de coerência. Eu sou adepto de uma fé.
E enquanto tiver argumento para defender minha fé, defenderei desses ataques insanos.É um direito que a Constituição e a lei de imprensa me assegura.
Uma única coisa não farei: é levar para o lado pessoal como você faz. Entendo suas restrições ideológicas e religiosas. Acho natural.
O que não admito é deslealdade. Principalmente de quem sempre teve considerações a sua pessoa.
Doeu - e muito - o que você escreveu ontem com inisinuações maliciosas como a abaixo:
"Onde hoje se encontram os dedos-duros da ditadura? Os Judas que mandaram tantos e tantos para o Pelourinho ? Estão comendo filhós com os filhos, assistindo a missas todo o santo dia e se arvorando de beatos e moralistas. Nem lembram que para hoje terem a liberdade de expremir suas mais estapafúrdias idéias, houve a necessidade de muitos operários, jovens, estudantes se imolarem para que hoje eles pudessem posar de patriotas".
Você sabe que isso não é verdade. E fica o repto para você provar o que disse.
Quem me conhece sabe que sou transparente nas minhas atitudes, que não misturo divergências de pensamento com amizades, que sempre me esforcei para ter uma postura correta (em todas as atividades que exerci desde a época de estudante) ao longo de minha vida, que nunca se viu ou ouviu falar de uma ato que desabonasse a minha conduta.
Se você sabe de alguma fique à vontade para provar.
Felizmente, recebi várias manifestações de solidariedade em face desse ataque gratuito, emocional, desnecessário(inclusive de cidades vizinhas, o que prova o quanto o blog é lido aqui e alhures).
O tempo é o Senhor da razão. E o tempo mostrará quem tem razão...
Argumentação ad hominem. Tenta desqualificar o autor e foge do tema em questão.
Faço das palavras de Dhielson, as minhas.
Apesar de orripilantes esses crimes dispensados à igreja católica,eu tento imaginar,compreender que naquele período as coisas eram vÍstas de forma diferente,somente quem viveu nesse compreenderia tal idéias,dificil para nós,com uma educaçao mais recente compreender tal período.
Srs,
Tenho lido muitos comentários de pessoas que defendem determinadas instituições, incluindo a idolatria romana e suas práticas.
Todavia, entendo que antes de sair em defesa desta ou daquela instituição, o melhor é procurar fazer uma análise acurada sobre aquilo que se pretende defender (ou seguir como verdade).
Se o assunto é idolatria romana (portanto espiritual), o melhor a fazer é investigar tal instituição à luz da Palavra de DEUS, as Sagradas Escrituras (a única e soberana verdade).
Naturalmente que, por possuir um sistema de inteligência mundial, um sistema de comunicação também mundial, um sistema financeiro próprio, e outros sistemas de abrangência também mundial, é difícil contrapor-se. Todavia, nada há encoberto que não shaja de ser revelado, ainda mais se o assunto é "Palavra de DEUS".
Toda e qualquer forma de idolatria é condenada por DEUS, seja ela dos apóstolos, de Maria ou do próprio filho de DEUS.
Independentemente de qualquer alegação que se possa fazer, ou de possível jogo de palavras (adoração ou veneração), a Palavra de DEUS é bem clara e define o culto às imagens como abominação diante de DEUS (só o fato de possuir imagem em casa já uma afronta a DEUS).
Por mais rica, por mais tradicional, por mais antiga, por mais influente que seja determinada instituição, se está fora da Palavra de DEUS é governada por outro espírito que não o Espírito de DEUS. Ponto final.
Srs,
Pelo que parece o assunto Ustasha é um grande tabu na grande mídia nacional e internacional (provavelmente graças ao lobby católico).
Segundo informações, o Vaticano, através de seu banco, receptou e lavou o dinheiro roubado pelos fugitivos do regime nazi-católico da Croácia (Ustasha) no final da 2ª Guerra Mundial, além de ajudar os Ustashas fugirem pra América do Sul, via ratlines.
O envolvimento e a cumplicidade vaticana com os croatas rendeu uma ação judicial (advogados dos EUA, representando sobreviventes e parentes de vítimas do regime Ustasha, estão tentando processar, sem sucesso, o Banco do Vaticano).
Para os maiores detalhes, ver:
1 - Site dos advogados http://www.vaticanbankclaims.com/faqs.html
2 - As folhas do processo contra o Banco Vaticano http://www.vaticanbankclaims.com/5AC.pdf
3 - O livro "O holocausto do Vaticano" de Avro Manhattan, aborda este holocausto
http://www.hlage.com/E-Books-Livros-PPS/Holocausto_do_Vaticano-Avro_Manhattan.pdf
4 - As fotos!
http://anticlerical.multiply.com/photos/album/17/Croacia_Ustasha-NDH
Fonte: http://www.e-paulopes.blogspot.com/2009/02/bispo-pede-perdao-por-ter-negado.html
"Inquisição e tortura
Salve Maria.
A tortura era o método normalmente aplicado, infelizmente, por todos os países, por todas as polícias, e permitido por todos os códigos legais até o século passado.
Foi a Igreja a primeira a não aceitar a confissão sob tortura como prova de culpa.
Na Inquisição -- ao contrário do que se fazia em todas as partes, a tortura só podia ser aplicada uma vez, sem derramamento de sangue, só com a aprovação do Bispo e com a assistência de um médico. Os papas sempre preveniram os inquisidores de que eles eram pastores e não torturadores nem carrascos.
Nas prisões de todos os países, toda pena capital era precedida de torturas punitivas. Por isso os acusados preferiam ser julgados pela inquisição, onde o tratamento era sempre muito menos cruel.Na Inquisição visava-se a conversão e não a punição do acusado. Por isso, a Inquisição era o único tribunal do mundo que começava dando um prazo de perdão: quem se acusasse de ter agido contra a Fé dentro de um prazo de 15 a 30 dias estava perdoado. O acusado, em qualquer fase do processo, pedindo perdão, estava perdoado.O livro do Professor João Bernardino Gonzaga menciona muitas outras situações que mostram como a Inquisição era misericordiosa em relação aos outros tribunais da época, e como ela foi caluniada.
Por exemplo, o condenado à prisão podia sair para cuidar dos pais ou parentes doentes. Permitia-se mesmo ao condenado tirar ... FÉRIAS !!! da prisão em que estava, gozando de um período de liberdade.
Eu teria que lhe escrever um livro para desmentir todas as calúnias que se inventaram sobre a Inquisição.A Inquisição da Igreja, diferentemente da Inquisição Espanhola, do Estado, não existia para os judeus, muçulmanos ou não cristãos.
Ela só julgava quem fosse católico e tivesse traído a Fé.
Há textos de historiadores judeus que confirmam isso. George Sokolsky, editor judeu de Nova York, em artigo intitulado "Nós Judeus", escreveu:
"A tarefa da Inquisição não era perseguir judeus, mas limpar a Igreja de todo traço de heresia ou qualquer coisa não ortodoxa. A Inquisição não estava preocupada com os infiéis fora da Santa Igreja, mas com aqueles heréticos que estavam dentro dela (Nova York, 1935, pg. 53).O Dr. Cecil Roth, especialista inglês em História do Judaísmo, declarou num Forum sionista em Bufalo, (USA):
"Apenas em Roma existe uma colonia de judeus que continuou a sua existência desde bem antes da era cristã, isto porque, de todas as dinastias da Europa, o Papado não apenas recusou-se a perseguir os judeus de Roma e da Itália, mas também durante todos os períodos, os Papas sempre foram protetores dos judeus.(...) A verdade é que os Papas e a Igreja Católica, desde os primeiros tempos da Santa Igreja, nunca foram responsáveis por perseguições físicas aos judeus, e entre todas as capitais do mundo, Roma é o único lugar isento de ter sido cenário para a tragédia judaica. E, por isso, nós judeus, deveríamos ter gratidão " (25 de Fev de 1927).
Você me pergunta se Cristo era a favor da pena de morte, ao citar o caso da adúltera.
Repare que Jesus não disse que não se devia puní-la. Disse o contrário: que aquele que não tivesse pecado ATIRASSE a primeira pedra. Deste modo, Jesus confirmou a lei mosaica. O que Ele condenou foi alguém desejar, individualmente, ser juiz e executante da pena capital. Mas, quando Pedro cortou a orelha do servo, Cristo disse-lhe: "Pedro, mete a espada na baínha, porque quem com o ferro fere com o ferro será ferido". (Cfr. Mt XXVI, 52 citando Números, XXXV, 16)
Repare que Jesus não mandou Pedro jogar fora a espada. Mandou guardá-la, para que Pedro, quando fosse seu representante na Terra, a usasse contra quem ferisse ou matasse outro com a espada."
http://www.montfort.org.br/index.php?secao=cartas&subsecao=historia&artigo=20040324003107
Sobre a Inquisição
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http://www.montfort.org.br/index.php?secao=home&largura=%3Cscript%3Edocument.write%28%27screen.width%27%29%3B%3C%2Fscript%3E&subsecao=busca&ie=iso-8859-2&lang=bra&cx=012166553152422019379%3Au0rbuvmviog&q=Inquisi%E7%E3o&sa=Busca&cof=FORID%3A11&siteurl=www.montfort.org.br%2F
"Saiba então que a Inquisição foi a primeira instituição jurídica no mundo a declarar que as confissões sob tortura não seriam válidas para a condenação de ninguém. Foi a Inquisição também que exigiu que a tortura fosse limitada, sendo usada apenas paar obter informações, e que não poderia violar a integridade física da pessoa, que ela deveria ser limitada a meia hora, que deveria ser assistida por um médico, e que jamais poderia ser repetida.De 1309 a 1323, em 636 processos inquisitoriais realizados em Toulouse -- principal centrou herético medieval -- só em um deles se aplicou a tortura. Em um só. (Cfr. Rino Cammilieri , La Vera Storia dell´Inquisizione, Piemme, Casale Monferrato, 2001, p.48).
E sobre a Inquisição espanhola não se diz que ela logo foi uma instituição do Estado, não controlada pela Igreja, e que a Igreja teve que censurar e tomar medidas contrárias a ela.Mesmo assim, o que se fala contra a Inquisição espanhola é fruto das calúnias difundidas por Llorente, um padre apóstata, que escreveu um livro contra a Inquisição na Espanha, para ajudar os franceses de Napoleão a dominarem esse país, traindo assim a Igreja e a Pátria. E Llorente, terminada a sua obra, queimou todos os documentos que usou, para que não se vissem suas falsificações.
Essa é a tolerância dos que seguem "outras religiões" sem ousar definir qual é. Defina-se, meu caro. Na realidade, como todo defensor da tolerância, você é intolerante só para com a Igreja Católica.Recomendo-lhe que leia os relatórios da perseguição à Igreja Católica feita pelos nazistas, na Polônia, por exemplo. E você não se lembra -- porque muito provavelmente ignora -- que Monsenhor Von Gallen, Cardeal Arcebispo de Munster, desafiando Hitler, foi quem valentemente protestou contra a lei nazista, que mandou eliminar em câmaras de gás os doentes mentais.Aliás, queria lhe perguntar: você combateu a lei do uso de embriões humanos para pesuqisas, patrocinada pelo PT e aprovada pelo Lula?Essa é uma lei tipicamente nazista, que permite usar seres humanos como cobaias. É uma lei de tipo Mengele que o PT fez aprovar.Você protestou contra essa lei nazistóide aprovada por Lula ? Claro que não!E, prosseguindo em sua fúria caluniadora contra a Igreja, você diz que os crimes da Inquisição se igualam aos do nazismo, pois me escreve que os crimes nazistas "se igualam à Santa Inquisição". Ora, é sabido que o nazismo matou milhões de pessoas nos campos de concentração. Sabe você o número de pessoas queimadas pela Inquisição, durante 100 anos, em Toulouse, o maior centro de hereges da Idade Média? Pois foram só 42 pessoas.
E sobre a sua afirmação de que a Igreja não condenou o totalitarismo, peço-lhe que leia a encíclica Mit brenender Sorge.
E sobre o pedido de perdão de João Paulo II haveria muito o que dizer. Por exemplo, que só se pede perdão por erros próprios. O que disse João Paulo II reflete uma opinião pessoal dele, e não o ensinamento da Igreja. Aliás, agora foi publicado que todos os Cardeais se manifestaram, naquele tempo, contra o pedido de perdão feito por João Paulo II.
Você pede que lhe explique por que foi instituída a Inquisição. Esse é outro ponto que certamente você desconhece.A Inquisição foi instituída para combater o catarismo, que defendia a tese de que a mulher, por permitir a perpetuação da humanidade, através da geração, era um ser nocivo. Os cátaros eram contra a procriação e contra o matrimônio, considerando possessas as mulheres grávidas. Defendiam também o suicídio por inanição. A vitória do catarismo seria a extinção da humanidade. Até mesmo um autor protestante, inimigo da Inquisição, o americano Lea, considera que a Igreja, combatendo os cátaros, salvou a humanidade.
Você só está vivo, hoje, porque a Inquisição derrotou o catarismo.
Agradeça a Inquisição por sua vida e por sua mãe..."
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http://www.montfort.org.br/index.php?secao=cartas&subsecao=historia&artigo=20050821193706&lang=bra
Ainda serão definitivamente derrotados, os defensores da Santa Sé.
Não faltarão combatentes.
Video: A historia do socialismo soviético e nazismo
Link: http://www.youtube.com/watch?v=jVcNbL6Uqek
Mais quem é Armando Rafael ? Sr. Armando quando falamo dos crimes do Santo Oficio ou Santa Inquisição eu acredito que não estamos nos reportando ao povo católico, porque afinal de conta eles também foram vitima destes depravados que comandaram a instituição Igreja, e que até hoje se matem enclausurados dentro dos mosteiros e do próprio Vaticano, porque num passado não muito distante toda cúpula de hereges e pedófilos que representavam o Vaticano estavam associado aos nazistas erguendo suas mãos e gritando palavras de ordem hay hitle, por tanto vá fazer uma pequisa mais aprofundada a respeito desta pagina negra que foi Igreja Católica e que até hoje enganam o povo de Deus....
Mais quem é Armando Rafael ? Sr. Armando quando falamo dos crimes do Santo Oficio ou Santa Inquisição eu acredito que não estamos nos reportando ao povo católico, porque afinal de conta eles também foram vitima destes depravados que comandaram a instituição Igreja, e que até hoje se matem enclausurados dentro dos mosteiros e do próprio Vaticano, porque num passado não muito distante toda cúpula de hereges e pedófilos que representavam o Vaticano estavam associado aos nazistas erguendo suas mãos e gritando palavras de ordem hay hitle, por tanto vá fazer uma pequisa mais aprofundada a respeito desta pagina negra que foi Igreja Católica e que até hoje enganam o povo de Deus....
Falam tanto da Igreja Católica, na qual a pedofilia é punida, e esquecem do islamismo, que se intitula religião, no qual a pedofilia é legalizada, por que? Sem dúvida os pedófilos muçulmanos estão por trás dessas difamações. A verdade é que onde os muçulmanos se infiltram, seja no Continente Africano, Asiático, Americano ou Europeu, inclusive na Oceania, a pedofilia aumenta, assim como aumentou no Brasil. Islamismo não é uma religião, como alegam, mas uma Seita Pedófílica e política, na qual a pedofilia é legalizada por lei do ISLÃ. Aiatolá Khomeini, o líder "religioso" dos islâmicos, antes de morrer, abaixou a idade, para o "casamento" das meninas de 9 (nove) anos, para 8 (oito) anos de idade. Assim, qualquer muçulmano jovem ou velho, pode se deliciar em orgias pedofílicas, sem ser punido. Acordem para a realidade, e se informem ! E, viva a NOVA ORDEM DOS TEMPLÁRIOS, que varrerá do planeta Terra, a chaga denominada islamismo, e suas aberrações sexuais: a pedofilia
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