Ressuscitaram o porto
O porto que estava morto
Quanta gente o esperava
De rio gasta-se menos
Noventa e cinco por cento
Mas a estrada como sabemos
Foi um negócio das Arábias
Faz tempo
O remo virou motor
E o pescador
Não virou estivador
Foi fazer pista
Pra quem tem carro
Passar sorrindo
Hoje já não falta
A comida no prato
A quem deu a sorte
De ser cadastrado
Ainda tem malandro
No lugar errado
Como água de rio
Um povo barato
A nossa fartura
É que inunda de fruta
O café da manhã
Nos países caros
*(projeto que beneficia trabalhadores da lavoura desempregados durante a entre-safra, remunerando-os)
Nenhum comentário:
Postar um comentário