Ontem, dia 31, recebi e-mail da Cariry Produções que me estimulou a ver o filme do Petrus, o curta-metragem “A Montanha Mágica” que estava na fila de concorrentes aos prêmios desta edição do Cine Ceará. Não me fiz de rogado e fui ver. Por sinal, eu gosto muito das produções compactas como são os curta-metragens, Os diretores tentam resolver o filme em 12 a 15 minutos e não ficam “enchendo lingüiça” e a paciência da platéia como acontece em muitos longas-metragens.
Pois então. O filme “A Montanha Mágica” é bem interessante porque trata da memória da infância do próprio diretor que relembra sua primeira ida ao parque de diversão. Uma memória de todos nós. A sinceridade do Petrus é enorme e não flerta em momento algum com o sentimentalismo barato. Ele próprio (em off) é a própria voz que narra as luminosas, caleidoscópicas e delirantes imagens projetadas na tela. Gostei muito da fotografia – em planos ousados e cheios de recortes – e da trilha sonora – que transita do “acid rock”, passa pela caixinha de música e finaliza com o clássico “Jesus, Alegria dos Homens” (se não me engano) com côro e orquestra levado para o rock progressivo. Prá finalizar – thantchantchantchan! – , ele revela, com imagens em super-8 filmadas quando tinha apenas três anos, que o seu padrinho Patativa do Assaré é que brincou com ele no parque pela primeira vez e que a roda-gigante era para ele, quando criança, uma montanha mágica. Bacana, não?
O Petrus Cariry (na foto comigo), pra quem não sabe ainda, é filho do Rosemberg e fez, dentre outros, o premiado longa-metragem “Grão”.
Pois então. O filme “A Montanha Mágica” é bem interessante porque trata da memória da infância do próprio diretor que relembra sua primeira ida ao parque de diversão. Uma memória de todos nós. A sinceridade do Petrus é enorme e não flerta em momento algum com o sentimentalismo barato. Ele próprio (em off) é a própria voz que narra as luminosas, caleidoscópicas e delirantes imagens projetadas na tela. Gostei muito da fotografia – em planos ousados e cheios de recortes – e da trilha sonora – que transita do “acid rock”, passa pela caixinha de música e finaliza com o clássico “Jesus, Alegria dos Homens” (se não me engano) com côro e orquestra levado para o rock progressivo. Prá finalizar – thantchantchantchan! – , ele revela, com imagens em super-8 filmadas quando tinha apenas três anos, que o seu padrinho Patativa do Assaré é que brincou com ele no parque pela primeira vez e que a roda-gigante era para ele, quando criança, uma montanha mágica. Bacana, não?
O Petrus Cariry (na foto comigo), pra quem não sabe ainda, é filho do Rosemberg e fez, dentre outros, o premiado longa-metragem “Grão”.
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P.S.: Eu não tenho boas lembranças de qualquer parque-de-diversão na minha infância. Eu vomitava quando rodava nos cavalinhos, me assombrei e tive pesadelos porque atravessei o maldito túnel do trem-fantasma e quase pulo do alto da roda-gigante na primeira vez que experimentei tal brinquedo.
2 comentários:
Olá Luiz,
Eu fiquei impressionado com a fotografia e a mixagem
do filme, eu nunca vi um curta com o som tão bom, eu realmente gostei muito do filme, acho que é o melhor curta feito no ceará.
Legal esse blog!
Fábio Costa
Fábio,
O som estava pra lá de Dolby-stereo. O Blog está aqui mas é aberto aos que se interessam por arte. Se estiver a fim me manda teu e-mail e te mando convite para participar do nosso elenco.
Meu e-mail: lcsalatiel@hotmail.com
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