O rosto dessa mulher não me é estranho. Se não for, parece com a Jorvina. Uma mulher daquelas. Que cuida da roça à mesa. Se for, seu marido a trouxe de S. Paulo para as quebradas dos pés-de serra. Se for, ela é mãe e avó. Seus filhos são todos negociantes rurais. Inda mantém um sítio com gado, cabras e galinhas, patos e perús. Inda vive a vida de gado. E ela nem sabe que agora seu sítio está na zona urbana,no bairro do Lameiro. Passe em sua casa às 5 da matina, e ela já tem feito o café, ordenhado as vacas, soltado os cabritos e posto milho para as galinhas. Jorvina é do tempo da minha menenice, a caminho da casa de meus avós. Vive o tradicionalismo rural sufocado pelo capitalismo pela modernidade e pela pós-modernidade. Sempre me intrigou o seu nome para ser uma paulista. Jorvina é nome de mulher nordestina. Jorvina é valente, corajosa, alegre, jovial apesar de seus não sei quantos anos. Bem aventurado quem lhe fotografou, se ela for!
2 comentários:
O rosto dessa mulher não me é estranho. Se não for, parece com a Jorvina. Uma mulher daquelas. Que cuida da roça à mesa. Se for, seu marido a trouxe de S. Paulo para as quebradas dos pés-de serra. Se for, ela é mãe e avó. Seus filhos são todos negociantes rurais. Inda mantém um sítio com gado, cabras e galinhas, patos e perús. Inda vive a vida de gado. E ela nem sabe que agora seu sítio está na zona urbana,no bairro do Lameiro.
Passe em sua casa às 5 da matina, e ela já tem feito o café, ordenhado as vacas, soltado os cabritos e posto milho para as galinhas.
Jorvina é do tempo da minha menenice, a caminho da casa de meus avós.
Vive o tradicionalismo rural sufocado pelo capitalismo pela modernidade e pela pós-modernidade.
Sempre me intrigou o seu nome para ser uma paulista. Jorvina é nome de mulher nordestina. Jorvina é valente, corajosa, alegre, jovial apesar de seus não sei quantos anos.
Bem aventurado quem lhe fotografou, se ela for!
Se não era, agora é: JORVINA!
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