Monólogo VIII
Dedicado à Luiz C. Salatiel
O Eu, aquele que fala contigo,
não é mais o eu que dentro de mim reside
porque a essência daquilo que me revelo,
não releva a minha própria existência...
as planícies de um coração morno e terno,
nem tenho as pálpebras cerradas à dor da monotonia
Me tornei íngreme!
Tão terrivelmente íngreme!
Como uma montanha de cacos de vidro
Estilhaçados por tantos sonhos malfadados
Não Sou. Serei ?
Vida, mar de lama belo... azul e âmbar,
Que me deixou assim, para ser
Tão terrivelmente homem...
...
Tão incrivelmente mortal !
* * *
Goya in Bordeaux - Sony Pictures )
Um comentário:
Que rapaz talentoso!
Quando faltar a música
a poesia lhe proverá.
Sinceramente, obrigado pela dedicação de tão inspirado monólogo.
Um abraço amigo,
Salatiel
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