TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE

sábado, 20 de outubro de 2007

Coisinhas


A poesia escraviza
a alma da minha alma.
Os vícios menores,
trêmulas muletas.
Moleza esta noite
matar muriçocas:
a ventania do ventilador
esfria-lhes a volúpia.
Lampadazinha fluorescente fraca:
princípio de noite,
parece madrugada.
se fosse o poeta galinha
poria ovos de chocolate.

2 comentários:

Carlos Rafael Dias disse...

Bem-vinda poesia...
É o poeta que renasceu
depois de uma longa noite

Saúde poeteiro...

LUIZ CARLOS SALATIEL disse...

Eu sabia, pois os nossos corações desejavam, que você um dia voltaria.