A vida já me passa a ser tãobém lembranças
Memórias a dançar num entremeio das mãos
No corpo trêmulo de umas dezilusões
A juventude(,) as exposições
Do Crato, suas paixões
A fé a pé, as praças da cidade
Os pátios milenares, a igreja da sé
Que saudade...
O Belmonte
O Granjeiro
O Serrano
O Lameiro
As águas místicas e seus ciclos em mim
Deusa-mulher, serpente de caldas sem fim
As mil e uma noites (e dias)
Os desejos no rosto
As loucuras sãs da idade latente
Vivi tudo, sim!
E hoje recordo contente.
O sorriso em câmera lenta, guardado
Que ainda me atenta ao pecado.
Profano e sagrado caminhos
Sejam’os juntos, nunca sozinhos
Tudo o que por mim passou
Ficou! Não foi embora.
Minha razão e juízo cantando
Os delírios eternos do todo sempre agora!
3 comentários:
Que lindo, Júnior !
Abraços !
muito bonito...
gostei daqui! é bom saber que o nosso cariri ainda fervilha de cultura e poesia!
Júnior, beleza, meu irmão.
Não sei se você já tá sabendo, mas estamos (eu e Marcos Leonel) desenvolvendo um projeto de lançamento de uma coletânea de poesia caririense e gostaríamos de contar com você. O procedimento é simples: escolha dez poemas seus e me envie (o e-mail está no perfil do blog tudo-fel.blogspot.com), até o final deste mês. Contamos com você.
Grande abraço, bróder!
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