TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Prelúdio

Esposa e filho dormem.
Esposa com apnéia.
Filho sonhando com suas fadinhas incríveis.
Coço o queixo, estrangulo um suspiro, estalo os dedos.
Puxo a ferro, puxo a ferro, puxo a ferro.
Mas a poesia diz que não é hora do parto.

Um comentário:

socorro moreira disse...

Esqueça o fórcipe. Tua poesia nasce tão natural ...Eu gosto !


Abraços