A faca triscando as costelas
só me faz rir.
Do trampolim ao fundo da piscina
vejo uma tampinha de refrigerante.
Olho para minha muleta
sonhando viver ausente
da precariedade humana.
As marcas dos meus dedos
não saem mais da sua alma.
Arrasto o corpo enfadonho,
levo seus silenciosos queixumes.
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