Estaremos sozinhos um dia?
Nossos olhos se tocam na dúvida.
Juro que pensei antes
a cor difusa da noite.
Unha no alicate e dedo batucando na mesa.
Dois vícios distantes perdem o sabor da loucura.
Ninguém mata melhor formiga que o outro espanta muriçoca.
Não creio tanto nas promessas das sombras
embora o reflexo assuste.
A luz sempre apago.
O silêncio reina.
Então pergunto até quando seremos dois loucos
tentando enxergar um caroço de arroz branco
enquanto só vejo cabelo.
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