PMDB, a eterna noiva (ou a história se repete) – por A. Morais

Nem não é preciso ser um grande historiador ou um grande observador da historia. Basta assistir televisão e ler jornal. A historia nos mostra que essa euforia exagerada do Lula e do PT para com o PMDB – neste ano da graça de 2009 – cedendo três quartos do governo e prometendo o cargo de vice-presidente na chapa de Dilma Roussef, na eleição de 2010, é repetição de um fato ocorrido há de 7 anos.
O ano era 2002. O presidente era Fernando Henrique Cardoso. No poder estava o PSDB. Na época, o PMDB reuniu a cambada e terminada a reunião o seu então presidente Michel Temer

(o mesmo de hoje, também aí a história se repete) disse: “O vice de José Serra será o deputado federal Henrique Eduardo Alves, do PMDB do Rio Grande do Norte. Já estamos indo avisar nossa decisão à família Marinho”. Porém... Porém, antes desse aviso, a esposa do escolhido – em processo de separação, coisa corriqueira naqueles e nos dias atuais – foi à imprensa e denunciou uma remessa de dinheiro ilegal, feita pelo deputado Henrique Eduardo Alves, para o exterior. Não deu outra: a candidatura gorou...
Nova reunião dos caciques do PMDB. Escolheram então, a Deputada Rita Camata, do Espírito Santo. Avisaram a Família Marinho, afinal ela é dona da Rede Globo, e se julga, também, dona do Brasil. Informado da escolha, o candidato a presidente da República, José Serra, já meio ressabiado, disse: “Eu e minha família somos todos devotos de Santa Rita”.
Nem Santa Rita impediu sua derrota... deu Lula em 2002. Nem é preciso ser historiador para saber que a historia se repete...
Para encerrar: Leonel de Moura Brizola, disse um dia que o Lula para ser presidente do Brasil seria capaz de pisar até no pescoço de sua própria mãe. Não só ele. Agora estão juntos: Renan Calheiros, José Sarney, Michel Temer, Romero Jucá, Jáder Barbalho, Newton Cardoso, e parte do magote do PMDB.

Para tentar pisar no pescoço do Povo...