Assim era. Assim foi.
Quando aquele barbudo alemão escreveu sobre o capitalismo como sistema hegemônico na história, a acumulação há ocorrera. A partir do século XV o processo mercantil e suas “companhias” abrem o processo. Se esticar mais quem sabe a cabeça do homem europeu já estava se preparando no Renascimento e Lutero acelerou o processo como nunca. Depois vieram os enciclopedistas, os iluministas e a ideologia se fundara. Mas a verdadeira ação acumulativa do capital ocorria no “Atlântico Revolucionário”.
Como seres terrestres, os mares formavam as rotas das gentes e mercadorias, mas na terra ocorria tudo que era revolucionário. O fim das terras comunais, as cercas para criação de ovelhas, os teares reais e dos capitalistas. A expulsão das terras ancestrais, as rebeliões religiosas, o castigo monárquico, os portos e o degredo ultramarinho. Pois era no ultramar que o segredo da acumulação ocorria. Seja pelas capitanias hereditárias, pelas Companhias das Índias ou pela Companhia da Virgínia, o processo de degredo, escravidão, exploração e castigo formava a raiz da acumulação.
Seguramente em sentido mais amplo a acumulação primordial do sistema hegemônico foi através do massacre de grandes parcelas da humanidade em todos os continentes. Seja na Europa, nas Américas, África, Oceania ou Ásia. Nem o pólo norte dos esquimós escapou do sistema mercantilista que drenou os recursos para formação da Revolução Industrial, do sistema Financeiro e das Instituições Imperiais.
E foi uma violência tanto para o corpo como para a alma. O móvel da revolução que pôs por terra as velhas instituições feudais ocorreu no centro da religiosidade em todos os continentes também. O cristianismo se fragmentou em centenas de pedaços, ora capitaneando a revolta popular e noutra como a espada de dâmocles sobre as cabeças exploradas. Assim surgiu o terror, velhas instituições a serviço da acumulação mercantil reapareceram como a Inquisição Espanhola e Portuguesa, a caça às bruxas, instituições muito parecidas em objetivos e metas se implantaram nos territórios da Europa, África e Américas em captura da mão-de-obra.
Nenhum momento da história, até então, experimentara tanto deslocamento de populações, tantas destruições de culturas seculares e milenares, tanto ímpeto destrutivo. As velas abertas aos ventos nos mares singrados eram o pano no qual tanto figurava a cruz como o nada por escrito e pintado. Nestes momentos a alma era o estorvo da humanidade, na corrida de mãos de aço, de chicotes alugados, grilhões arrebitados, tudo a serviço da acumulação que gerou alguns impérios que foram mudando de território a cada ciclo de cinqüenta ou cem anos.
Quando aquele alemão barbudo desnudou as chagas do capitalismo, não era um primeiro entre tantos. Desde sempre que a revolução capitalista trouxe a violência de alguns contra tantos. E por isso até hoje a humanidade, mesmo quando não tem consciência plena disto, imagina uma alternativa não violenta, sem exploração e de igualdade entre todos.
Quando aquele barbudo alemão escreveu sobre o capitalismo como sistema hegemônico na história, a acumulação há ocorrera. A partir do século XV o processo mercantil e suas “companhias” abrem o processo. Se esticar mais quem sabe a cabeça do homem europeu já estava se preparando no Renascimento e Lutero acelerou o processo como nunca. Depois vieram os enciclopedistas, os iluministas e a ideologia se fundara. Mas a verdadeira ação acumulativa do capital ocorria no “Atlântico Revolucionário”.
Como seres terrestres, os mares formavam as rotas das gentes e mercadorias, mas na terra ocorria tudo que era revolucionário. O fim das terras comunais, as cercas para criação de ovelhas, os teares reais e dos capitalistas. A expulsão das terras ancestrais, as rebeliões religiosas, o castigo monárquico, os portos e o degredo ultramarinho. Pois era no ultramar que o segredo da acumulação ocorria. Seja pelas capitanias hereditárias, pelas Companhias das Índias ou pela Companhia da Virgínia, o processo de degredo, escravidão, exploração e castigo formava a raiz da acumulação.
Seguramente em sentido mais amplo a acumulação primordial do sistema hegemônico foi através do massacre de grandes parcelas da humanidade em todos os continentes. Seja na Europa, nas Américas, África, Oceania ou Ásia. Nem o pólo norte dos esquimós escapou do sistema mercantilista que drenou os recursos para formação da Revolução Industrial, do sistema Financeiro e das Instituições Imperiais.
E foi uma violência tanto para o corpo como para a alma. O móvel da revolução que pôs por terra as velhas instituições feudais ocorreu no centro da religiosidade em todos os continentes também. O cristianismo se fragmentou em centenas de pedaços, ora capitaneando a revolta popular e noutra como a espada de dâmocles sobre as cabeças exploradas. Assim surgiu o terror, velhas instituições a serviço da acumulação mercantil reapareceram como a Inquisição Espanhola e Portuguesa, a caça às bruxas, instituições muito parecidas em objetivos e metas se implantaram nos territórios da Europa, África e Américas em captura da mão-de-obra.
Nenhum momento da história, até então, experimentara tanto deslocamento de populações, tantas destruições de culturas seculares e milenares, tanto ímpeto destrutivo. As velas abertas aos ventos nos mares singrados eram o pano no qual tanto figurava a cruz como o nada por escrito e pintado. Nestes momentos a alma era o estorvo da humanidade, na corrida de mãos de aço, de chicotes alugados, grilhões arrebitados, tudo a serviço da acumulação que gerou alguns impérios que foram mudando de território a cada ciclo de cinqüenta ou cem anos.
Quando aquele alemão barbudo desnudou as chagas do capitalismo, não era um primeiro entre tantos. Desde sempre que a revolução capitalista trouxe a violência de alguns contra tantos. E por isso até hoje a humanidade, mesmo quando não tem consciência plena disto, imagina uma alternativa não violenta, sem exploração e de igualdade entre todos.
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