TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE
sábado, 20 de março de 2010
CLÉLIO REIS, MAIS VIVO QUE MUITOS!
Clélio e eu sempre nos encontramos pelas calçadas da Carolino Sucupira ou sob a estrutura de cimento e ferro no formato de pirâmide holística na pracinha do Pimenta. Conversamos um pouco e rimos muito. Perguntamos sobre os amigos que perdemos de vista ou pelo que estamos lendo, vendo e ouvindo. Gosta muito de poesias e agora está admirado com as poesias de João Cabral de Melo Neto. Me disse da última vez que ”...aquele outro, o de Fernando Pessoa, em papel seda, foi queimado (se é que você me entende!) depois que o decorei!”. Outra vez, quando emprestei pra ele uma versão romanceada da Bíblia, o Livro de Deus, chegou me provocando: - Luiz, rapaz, aquele povo era muito doido, não é, não? Aquela fuga do Egito com Jafé feito uma nuvenzinho detonanto qualquer um que ousasse contrariá-lo, é surreal demais. Que lombra era aquela, hem? Já existia Santo Daime, naquele tempo? Depois começa a rir com um sorriso que vai de orelha a orelha e me contagiava com sua alegria.
Clélio escolheu ser assim e do jeito dele é que consegue se manter vivo. Do jeito do outro não seria Clélio Reis.
Ave, Clélio!
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3 comentários:
Por muito tempo, nos meus mais enlouquecidos transes, tive a companhia de Clélio com seu sarcasmo, sensibilidade, um iconoclasta com o qual queimei muitos papéis sedas...
Clélio, um forte abraço.
Hei um dia visitar o Vale Encantado,
subiremos a serra, ouvirei sua gargalhada esclarecedora e queimaremos mais papéis sedas...
(Salatiel, valeu.)
um graaaaade cara palida do vale cariri desencantado,nos damos muito bem e tomamos muita pinga ao inveis de seda,clerio a quem eu chamo um grande poeta ainda no breu mais logo estaremos sobre a luz vale irm~soa boa..
Conheci Clélio quando morava no Crato, até março de 1971, não sei se ele lembra, quando no
Crato Tênis Clube brincávamos de capoeira na piscina, jogávamos futebol. É uma figura, prá que ele se lembre, sou Geraldo, irmão de Tarcizim e do Mauricim, que morava na Miguel Limaverde.
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