NE - Dedicado às candidaturas Fantoches e Marionetes deste Brasil...
Fantoche é uma espécie de boneco animado por uma pessoa, diferindo da marioneta pela forma de manipulação — o fantoche é manipulado internamente, ao passo que a marioneta é, via de regra, suspensa por fios invisíveis. Possui uma face com grande expressividade, sendo os braços e mãos movimentados pelos dedos. Na cultura popular nordestina do Brasil há um tipo particular de fantoche, o mamulengo.
Os termos fantoche, títere e bonifrate são frequentemente usados pejorativamente para designar pessoas sem vontade própria que são manipuladas por outrem. O dia do fantoche é comemorado em 09 (nove) de maio
Famosos
A série de televisão infantil estado-unidenseportuguês brasileiro ou norte-americanoportuguês europeu Sesame Street (Brasil: Vila Sésamo; Portugal: Rua Sésamo) trazia muitos bonecos fantoches. A personagem central, ali, que ganhou inclusive espaço na calçada da fama, foi o Kermit the Frog (Brasil: Sapo Caco; Portugal: Sapo Cocas). O recurso é muito utilizado em shows e programas infantis. Entretanto, na televisão brasileira, o mais famoso fantoche da atualidade está no programa de Ana Maria Braga, atendendo com o nome de Louro José - um papagaio feito de espuma, que contracena com a apresentadora em todos os seus programas matutinos da Rede Globo. Este boneco é parodiado pelo palhaço Tiririca, como Galo José, no humorístico da concorrente Rede Record. Uma forma não muito comum e já em desuso é a do boneco de que é sempre um fantoche. Na cidade de Gramado, no Rio Grande do Sul, ocorre o mair encontro de bonequeiros do Brasil e um dos maiores do mundo.
Títeres:
Fantoche de ouro maçisso utilizados no Egito para entreter os Farós. Eram bonecos pequenos manuzeados por homens e mulheres.
Fonte: Wikipedia
Marionete - Por Sílvia Mara
Pobre porcelana
não sabe o quanto ruim e triste
é a bonequinha.
Pobre branca porcelana
não sabe o que a bonequinha tem por dentro.
Pobre vestido
acoberta a maldade
entranhada na espuma.
E o que dizer
do infeliz sapatinho vermelho
que se calça de infantil
mas que deseja.
O que falar do verniz
obrigado a refletir toda a feiura
escondida num sorriso
de gengivas predominantes.
Até as crianças riem de ti
brinquedo em jogos de adulto.
Todos a tua volta riem
com esta franjinha
pretensa colegial.
Todos te repulsam
dona-da-razão.
Pobre órfã
se ilude
ter sido adotada.
Ninguém brincou de boneca contigo
bonequinha.
Que o guarda-roupa
guarde também tua solidão
e o fundo do baú
te salve do fundo do poço.
Boneca inflável
todos te vêem
bonequinha
que se vende
por bem pouco.
Estão te dando corda
bonequinha
te dão corda
diariamente...
Só pra te verem
cedo ou tarde
quebrar.
não sabe o quanto ruim e triste
é a bonequinha.
Pobre branca porcelana
não sabe o que a bonequinha tem por dentro.
Pobre vestido
acoberta a maldade
entranhada na espuma.
E o que dizer
do infeliz sapatinho vermelho
que se calça de infantil
mas que deseja.
O que falar do verniz
obrigado a refletir toda a feiura
escondida num sorriso
de gengivas predominantes.
Até as crianças riem de ti
brinquedo em jogos de adulto.
Todos a tua volta riem
com esta franjinha
pretensa colegial.
Todos te repulsam
dona-da-razão.
Pobre órfã
se ilude
ter sido adotada.
Ninguém brincou de boneca contigo
bonequinha.
Que o guarda-roupa
guarde também tua solidão
e o fundo do baú
te salve do fundo do poço.
Boneca inflável
todos te vêem
bonequinha
que se vende
por bem pouco.
Estão te dando corda
bonequinha
te dão corda
diariamente...
Só pra te verem
cedo ou tarde
quebrar.
Sílvia Mara ( poetisa )
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